Flávio

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Análise da 29ª rodada da Série A

14/10/2008 18:16

A 29ª rodada da Série A resultou em algumas mudanças na classificação. Os destaques ficam para o Grêmio, que voltou à liderança, para o Flamengo, que saiu do G4, dando lugar ao São Paulo, e para o Fluminense, que enfim saiu da zona de rebaixamento. Essa rodada também mostrou que, às vezes, é melhor se valer daquele velho ditado: em boca fechada não entra mosquito. Pobres dos palmeirenses e flamenguistas que, por falarem demais, terminaram a rodada em silêncio.

Sport 2x2 Vasco: um jogo muito emocionante, do começo ao fim. O Sport, sem mais nenhuma pretensão neste ano, disputa toda partida como se fosse um treino de luxo. Já para o Vasco, era a oportunidade de tentar sair da crise que o time passa atualmente. O time cruz-maltino até saiu perdendo, mas com dois golaços de Leandro Amaral, parecia que sairia com a vitória da Ilha do Retiro. Porém, quando a zica é brava, amigo, santo nenhum consegue ajudar. Com um gol aos 46 do segundo tempo, o Sport empatou o jogo e evitou um vexame diante de sua torcida. Vexame sim, pois o time do Vasco é pífio, destacando-se apenas o lateral Wagner Diniz e o atacante Leandro Amaral. Estado de calamidade pública instaurado em São Januário.

Figueirense 0x0 Palmeiras: o jogo que tirou o Palmeiras da sua tão breve estada no topo da classificação. O Figueirense, embalado pela última vitória, apertou o jogo contra os alviverdes. Porém, apesar das muitas chances de ambos os lados, o jogo terminou mesmo no 0 a 0. Resultado ruim para os dois, pois o Figueirense voltou a ser ameaçado pelo risco de rebaixamento. Pior para o Palmeiras, que viu o Grêmio retomar a liderança, faltando 9 rodadas para o fim do campeonato.

Grêmio 2x0 Santos: continua a sina do Santos fora de casa. O time vai bem em casa, porém é só deixar a Vila Belmiro que os resultados não aparecem. Melhor para o Grêmio, que venceu com o apoio de sua torcida e voltou à liderança do campeonato. Destaque negativo vai para a arbitragem, que novamente favoreceu (e muito) o time da casa.

São Paulo 1x0 Náutico: na conta do chá, o São Paulo venceu o Náutico em casa e voltou ao tão sonhado G4. Porém, o time do Morumbi jogou muito mal, o torcedor já estava se contentando com o empate, quando Hernanes acertou um belo chute de fora da área e garantiu a vitória tricolor. O São Paulo entra de vez na disputa por uma vaga na Libertadores, porém é bom tomar cuidado, pois o time dessa temporada não lembra nem de longe o time bicampeão brasileiro.

Cruzeiro 1x0 Ipatinga: poderia também ser, copiando as palavras do caro Braitner, matriz 1x0 filial. O Cruzeiro, igual ao São Paulo, também não jogou bem durante a partida, sendo até dominado pelo Ipatinga em boa parte do jogo. Porém, prevaleceu a estrela de Ramires, que sempre faz gols nas horas decisivas, e de Adilson Batista, pra mim o melhor treinador do Campeonato. Levar um time como o Cruzeiro, limitadíssimo, à 3ª posição na tabela, e se manter lá por tanto tempo assim, é sinal de que o sujeito é bom de serviço. Olho nele.

Botafogo 3x1 Vitória: o Botafogo continua sua boa fase sob o comando de Ney "Zé Boquinha" Franco. Porém, tomou um susto dos leões baianos quando saiu atrás no placar. Porém, graças à expulsão infantil do zagueiro Anderson Martins, aos 25 minutos do primeiro tempo(!), o Botafogo tomou conta da partida e virou o placar com facilidade. Destaque para o primeiro gol de "El Gordito" Zárate, que parece que ainda precisa emagrecer uns 10 quilos para ficar em forma. Já o Vitória parece que perdeu a magia do primeiro turno, quando terminou no G4, e parece se contentar com a permanência na elite do futebol brasileiro.

Atlético-PR 1x3 Fluminense: os dirigentes (pau-mandados) do Fluminense devem agora estar felizes da vida. Foi só trocar o comando do time, que o caminho da vitória reapareceu nas Laranjeiras. Renê Simões tirou o grupo tricolor do Rio de Janeiro, levou para o interior de São Paulo, e parece que deu resultado. Washington "Coração de Leão" marcou três vezes no seu antigo clube e agora divide a vice-artilharia, junto com o ex-companheiro de ataque Alex Mineiro, quando atuavam juntos no mesmo Atlético-PR. Pelos lados do Furacão, sinal amarelo ligado. O time entrou na zona de rebaixamento, e, do jeito que as coisas vão, Geninho, o Little Genious, terá de se contentar em disputar a Série B ano que vem.

Portuguesa 0x0 Coritiba: no outro 0x0 da rodada, Lusa e Coxa não fizeram lá uma primorosa partida no Canindé. O Coxa não era nem de longe aquele time que vinha fazendo uma campanha brilhante, disputando vaga na Libertadores. Nem a estrela do menino Keirrison brilhou na partida. Um 0x0 a se lamentar de ambos os lados. O Coxa agora está mais distante da tão sonhada vaga na Libertadores. Já a situação da Lusa está mais complicada. Cada vez mais afundando na zona de rebaixamento e com um time muito limitado, talvez o destino da Lusinha seja mesmo o retorno à Série B.

Goiás 1x1 Internacional: disputa direta por uma vaga na Libertadores. O Inter, com um time considerado o melhor do Brasil (pelo menos no papel) enfrentando o Goiás, dono da melhor campanha no returno, no Serra Dourada. Tanto equilíbrio resultou no placar do jogo. Um empate disputadíssimo, porém ruim para as duas equipes. Para o Goiás, encerrou uma boa sequência de bons resultados que o colocaram na briga por uma das vagas na Libertadores. Para o Inter, um reflexo de que um time bom precisa ser comandado também por um treinador bom, coisa que Tite não é. Destaque negativo para o pênalti bisonhamente desperdiçado por Iarley, que poderia ter dado a vitória ao Esmeraldino.

Flamengo 0x3 Atlético-MG: com certeza, o jogo mais comentado da rodada. O Flamengo tinha colocado mais de 80.000 no Maracanã, público recorde no ano. Era o jogo que consolidaria a caminhada do Flamengo rumo ao hexa(?). Porém, nas palavras do caro Caio, Renan Oliveira deu um nó tático na prancheta de Caio Jr, o Estagiário. O Galo calou a maioria rubro-negra no Maracanã com uma sonora vitória por 3x0, escapando de vez do rebaixamento. Ao Flamengo, resta juntar os cacos e encontrar novamente a motivação para retomar sua vaga no G4.

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Dois vira, quatro acaba

05/10/2008 16:25

O Santos goleou o Atlético-PR em casa por 4x0 ontem e respirou aliviado após a conclusão da 28ª rodada da Série A: com os resultados dos adversários, o Peixe pulou para a 13ª colocação, com 33 pontos. Contudo, os santistas não tem apenas isso para comemorar: o time jogou muito bem ontem e, enfim, parece estar convencendo os torcedores de que não é preciso mais ficar com aquela pulga atrás da orelha toda vez que o time entra em campo para jogar.

 

Com um golaço desse daí de cima, o paraguaio Nelson Cuevas, o Santos abriu o placar aos 52 segundos de jogo. Esse gol refletiu qual foi a tônica do jogo: o Santos sempre partindo pra cima, porcurando o gol do adversário, enquanto ao Atlético-PR restou apenas (tentar) se defender, porém o time alvinegro entrou disposto em campo ontem para fazer barba, cabelo e bigode.

Após o gol, o time do Atlético-PR ficou desnorteado em campo. O técnico do Furacão, Geninho, havia colocado um time com uma formação muito defensiva: um 3-6-1, com Kelly e o colombiano Ferreira para fazerem o papel de ligação meio-ataque e, solitário no ataque, Pedro Oldoni. Porém, o gol-relâmpago do Peixe desartodoou a defesa do Furacão, e o esquema defensivo de Geninho fora por água abaixo. E mais: ainda no primeiro tempo, o Furacão perdeu o seu zagueiro-capitão Rhodolfo, contundido, e entrou em seu lugar Gustavo, ex-Palmeiras, Corinthians e São Caetano, um zagueiro pesadíssimo, para tentar parar o artilheiro Kléber Pereira. Como de praxe, Geninho continua sem saber fazer substituições nos times por onde passa.

O Santos, mesmo com a pressão pelo resultado positivo, soube muito bem administrar o placar durante o primeiro tempo. O Atlético-PR levou perigo algumas vezes com o bom lateral esquero Márcio Azevedo, porém não obtinham sucesso nas investidas à defesa alvinegra praiana, pois ontem a dupla de zaga estava inspirada. Fabiano Eller, de cabelo cortado, e Domingos, completando 150 jogos com a camisa do Peixe, trouxeram muita solidez à defesa santista, auxiliada também pelo esquema tático montado por Geninho. Ainda no primeiro tempo, o Santos abriu 2x0 com um gol do colombiano Molina.

No segundo tempo, em outro lance relâmpago, também por volta de 50 segundos de jogo, o lateral-esquerdo Kléber faz uma boa jogada e cai na área. Na primeira impressão, achei que não tivesse sido pênalti. Porém, ao rever o lance, vi que o defensor do Atlético-PR empurra Kléber com o braço esquerdo, desequilibrando o lateral na hora do chute. Pênalti bem marcado pelo árbitro Djalma Beltrami. No pênalti, Kléber Pereira, artilheiro do campeonato, não desperdiçou e fez 3x0 Santos. Na foto acima, a comemoração do artilheiro. Foi o seu 20º gol no campeonato, o 19º marcado na Vila Belmiro.

Com mais um gol no placar, o Santos jogou solto e sem nervosismo. O placar já estava praticamente consolidado. Geninho, em uma atitude desesperada, tira o zagueiro-elefante Gustavo e coloca o atacante paraguaio Julio dos Santos em seu lugar. De nada adianta para o Furacão. Ajudou mais o Santos, pois, sem um zagueiro, o trio ofensivo do Santos era sempre letal nos contra-ataques. Não deu em outra.  Em outro lance do ataque do Santos, falta perto da grande área. Kléber, que enfim fez uma partida à altura de suas sucessivas convocações para a Seleção Brasileira, cruza na medida para o zagueiro Fabiano Eller marcar de cabeça o seu primeiro gol com a camisa do Santos e o quarto na partida. Com um sonoro 4x0, era só alegria para os torcedores santistas na Vila Belmiro. E o mais ilustre deles estava lá: Pelé acompanhou a partida com o filho Edinho e outros familiares e aprovou a atuação santista, comprovando a sua fama de pé-quente quando vai assistir aos jogos na Vila Belmiro.

O Santos fez uma partida muito boa, tanto taticamente, quanto emocionalmente. Em nenhum momento os jogadores mostraram nervosismo ou impaciência, procuraram sempre trabalhar com a bola nos pés, trocando passes, e jogaram muito bem com o placar em vantagem durante toda a partida. Outro ponto a se destacar foi a não-dependência dos jogadores em sempre procurar Kléber Pereira para armar as jogadas de ataque. Tanto Cuevas como segundo atacante, como Molina (no primeiro tempo) e Pará (no segundo) de meias de ligação, como Kléber de lateral-esquerdo, procuraram outras opções de jogadas, trabalharam mais a bola, e não fizeram o que de hábito vinham fazendo: bola pro Kléber Pereira e deixa ele resolver tudo sozinho. Com esse espírito de equipe o Santos com certeza saíra dessa fase conturbada no Brasileirão. No returno, sua parte em casa vem fazendo corretamente. Resta saber agora fora da Vila Belmiro.

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Esperança tricolor

03/10/2008 09:21

A diretoria do Fluminense anunciou ontem à tarde a demissão do técnico Cuca. Contratado para mudar a situação deixada por Renato Gaúcho, o treinador dirigiu o clube por 9 jogos, sendo 2 vitórias, 5 empates e 2 derrotas. Apesar de não ter sido uma má campanha, o número de empates e os pontos perdidos em casa fez o diferencial para a queda do treinador tricolor. A gota d'água veio com o empate em casa com o Goiás, na quarta-feira à noite, pela 28ª rodada da Série A. Cuca parece estar com uma zica eterna neste ano: não conseguiu vencer (novamente) o Estadual do Rio pelo Botafogo, foi mal quando assumiu o Santos e o Fluminense, quando não conseguiu tirar ambos os clubes dessa situação incômoda de risco de rebaixamento. O melhor para ele é agora tirar umas férias e colocar a cabeça no lugar.

Já ontem à noite, a diretoria tricolor já anunciava o novo nome no comando tricolor. É o de Renê Simões, ex-técnico da Seleção Feminina de Futebol do Brasil, e ex-treinador do Coritiba. Ele foi o responsável pela montagem e pelo acesso do Coritiba à Série A. Renê estava na Seleção da Jamaica, onde não alcançou os resultados esperados.

A situação está cada vez mais assustadora nas Laranjeiras. O rumor de um terceiro rebaixamento assombra a diretoria tricolor. Porém, o que ninguém sabe, pois não é veiculado pela mídia, é que a diretoria do Fluminense e nada é a mesma coisa. É uma diretoria prolixa e totalmente comandada pelo patrocinador do clube, a Unimed, que manda e desmanda nas Laranjeiras, tomando o papel que outrora fora da diretoria.

O Fluminense veio para o ano de 2008 com uma só idéia na cabeça: vencer a Libertadores. Montou todo o seu planejamento para tentar essa inédita conquista. Foi mal no Estadual, começou mal o Brasileirão focado no título intercontinental. O título bateu na trave. E, com isso, todo o planejamento desmoronou. Como uma bola de neve, sucessivos eventos ocorreram nas Laranjeiras que culminaram na atual situação: a convocação de Thiago Neves e Thiago Silva para (o fracasso) das Olimpíadas, a venda do próprio Thiago Neves, a queda de rendimento do time, a demissão de Renato Gaúcho, a vinda de Cuca e a chegada de novos reforços(?) que não mostraram para o que vieram até agora, casos de Ciel, Everton Santos, Eduardo Ratinho.

O clube agora se encontra em um inferno astral. É difícil se motivar vendo como a situação se encontra. Pior: ver a que ponto chegou a situação, pois a maioria dos jogadores vivenciou todos esses momentos durante o ano. O que o Fluminense precisa agora é de um treinador que motive, que levante o astral dos jogadores. Principalmente: voltar a vencer uma partida. O tricolor não vence há 44 dias. A última comemoração da torcida foi no dia 20/08, na vitória sobre o Náutico, no Recife.

A chegada de Renê Simões talvez possa trazer um pouco de tranquilidade e esperança aos jogadores e torcedores do Fluminense. O clube tem, no papel, muito mais chances de escapar do rebaixamento que o seu rival estadual e direto, o Vasco. É so questão de trabalhar, trabalhar e trabalhar.

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Mudanças na tabela

01/10/2008 14:46

A 27ª rodada do Brasileirão da Série A proporcionou algumas mudanças na tabela de classificação. Mudança na liderança, subida e descida de times agitaram o final de semana.

O destaque ficam para a maiúscula vitória do Internacional no clássico gaúcho contra o Grêmio. Uma sonora goleada de 4 a 1 para cima do maior rival, fazendo o Inter subir 3 posições na tabela e ocupar agora a 8ª colocação, entrando de vez na briga por uma vaga na Libertadores, tão importante para os colorados, já que ano que vem é o ano do centenário do Internacional. Para os tricolores, a má atuação no clássico lhes custou a liderança. Há 4 rodadas o Grêmio não vence no Campeonato, deixando no ar uma dúvida: seriam eles os novos cavalos paraguaios?

Outro ponto a se destacar foi a vitória do Ipatinga pra cima do Vasco. Uma boa atuação do time mineiro lhes proporcionou um total domínio do jogo, deixando o Vasco a ver navios na partida. O Ipatinga, antes já declarado rebaixado, entra de vez na briga para sair da zona de rebaixamento. Já para o Vasco, restou a vice-lanterna (que coincidência, não?).

Destaque também para os dois melhores times do estado de São Paulo. O Palmeiras, que assumiu a ponta da tabela em um jogo feio contra o Náutico, que acabou em 0x0. O gramado do estádio dos Aflitos, em Recife, também colaborou para a tragédia que foi a partida, com Martinez perdendo um gol cara a cara com o goleiro do Timbu. Agora, o time do técnico Vanderlei Luxemburgo, o mercenário, assume a ponta do campeonato com o mesmo número de pontos que o Grêmio, porém com uma vitória a mais: 15 a 14. Já o São Paulo, que há algumas rodadas não vinha fazendo boas apresentações, venceu o Cruzeiro em casa por 2 a 0 e reacendeu a chama da esperança no Morumbi. Os tricolores agora estão em quinto lugar, com 46 pontos, brigando também por uma vaga na Libertadores, competição que o São Paulo disputou nos útlimos 5 anos seguidos.

Um último ponto a se comentar é a vitória do Goiás em cima do Vitória por 3 a 0, no estádio Serra Dourada. O esmeraldino chega agora a 5 vitórias seguidas no returno, sendo o líder no mesmo quesito. Fruto do bom trabalho do técnico Hélio dos Anjos e de jogadores que, enfim, resolveram desencantar no Goiás, casos como o de Paulo Baier, Iarley, Júlio Cesar, Thiago Feltri.

Este Brasileirão, apesar de ser o de pior nível técnico desde a implementação do sistema de pontos corridos, é também o mais disputado desde que entrou em vigor esse novo sistema de pontuação. Muitos times disputando vagas na Libertadores, muitos tentando fugir da zona de rebaixamento. Essa é a festa do futebol no Brasil. Tomara que permaneça assim até o final da temporada.

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Mais do mesmo

26/09/2008 08:42

O técnico Dunga fez, ontem, a convocação para os próximos jogos da Sele(nike)ção, que acontecem no dia 12/10, contra a Venezuela, em San Cristóbal, e no dia 15/10, no Maracanã, contra a Colômbia.

O mais impressionante da convocação foi a coletiva de imprensa feita após o anúncio dos 22 jogadores. Dunga estava bem preparado para responder perguntas difíceis, capciosas. Porém, ao contrário do usual, nenhum jornalista no recinto fez alguma pergunta mais complicada para o técnico responder. Eu teria algumas.

Eis a lista dos jogadores convocados:

Goleiros: Julio César (Inter de Milão), Doni (Roma)

Laterais: Maicon (Inter de Milão), Daniel Alves (Barcelona), Juan Maldonado (Flamengo), Kléber (Santos)

Zagueiros: Lúcio (Bayern de Munique), Alex (Chelsea), Juan (Roma), Thiago Silva (Fluminense)

Meio-campistas: Lucas (Liverpool), Gilberto Silva (Panathinaikos), Anderson (Manchester United), Kaká (Milan), Elano (Manchester City), Josué (Wolfsburg), Julio Baptista (Roma), Mancini (Inter de Milão)

Atacantes: Robinho (Manchester City), Jô (Manchester City), Luis Fabiano (Sevilla), Alexandre Pato (Milan)

Algumas perguntas que eu faria: por que, Dunga, você continua insistindo em jogadores como Doni, Anderson, Josué e Kléber? E por que você não convoca mais jogadores que atuam no futebol brasileiro e pára com essa mania ridícula de ficar convocando apenas jogadores que atuam na Europa?

Meus destaques pra essa convocação são os três acima mostrados, na ordem: Mancini, que vive uma boa fase na Itália já há algum tempo, agora na Inter de Milão, vem para suprir uma área carente na seleção: meia direita; Kaká, que, apesar de ainda não apresentar o futebol que o consagrou como melhor do mundo, é um jogador diferenciado e é um líder em campo; e Pato, que vem sendo o destaque do Milan nesse começo de temporada, marcando três gols nos três primeiros jogos do Calcio.

Meu outro destaque vai para a não-convocação de Ronaldinho Gaúcho. Acertou o Dunga em não convocá-lo. Desde a sua conturbada saída do Barcelona, Ronaldinho parece estar perdido no futebol. Ele, se voltar a jogar aquele futebol que encantou o mundo por dois anos seguidos, é sempre um reforço para a Seleção.

Agora é esperar pra ver. Há muito o que se melhorar na Seleção. Ou mais vaias serão ouvidas, dessa vez no maior palco do futebol do mundo.

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