Rodrigo

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Argentinos com saudade de casa

19/02/2009 23:59

A derrota de 3x0 que o Estudiantes sofreu hoje para o Cruzeiro está longe de ser surpreendente para aqueles que acompanharam as duas equipes em 2009. Ainda mais se levarmos em conta o fator Mineirão. Os mais otimistas ainda podiam acreditar que a volta de Veron, Angeleri e Benitez ao time titular traria mais força aos pinchas, mas o trator Kléber se encarregou de fazer os sonhos dos torcedores de La Plata desmoronarem.

Verdade que no primeiro tempo a superioridade que se esperava dos anfitriões azuis não existiu, e o Estudiantes pode ditar seu ritmo de jogo. Quanto a isso eu credito a responsabilidade ao técnico que tanto exaltam meus companheiros de blog, Adilson Batista. Sua opção de jogar com 3 volantes defensivos minou a criatividade da raposa mineira, que estava sobrecarregada no armador Wagner. E para piorar, apenas Fabricio estava aplicado na marcação.

Para sorte do Cruzeiro, Veron esteve distante de ser a Brujita que o consagrou mundialmente. Seja porque voltou agora de lesão ou porque esteve chateado com os dirigentes por se sentir "preterido" das decisões de venda do clube, o fato é que ele jogou abaixo do que se espera. Provando a dependência que tem do craque, o rendimento dos outros jogadores do Estudiantes caiu muito, principalmente no segundo tempo. Era a chance que a raposa queria pra reagir no embalo de sua torcida.

Torcida essa que de tanto pedir pela estréia de Kléber, foi atendida. Certamente ela nao queria que ele entrasse no lugar do Thiago Ribeiro, que claramente jogava melhor que Wellington Paulista. Só que após o pênalti sofrido pelo atacante ex-Botafogo depois de bela jogada do mesmo, ninguem ousou reclamar da permanencia de Wellington. Depois da cobrança de Fernandinho, 1x0 pro Cruzeiro.

Ânimo novo para os donos da casa, que sob o comando do estreante da noite, foi em busca de mais gols, que alias foram justamente dele. A performance de Kléber só não foi perfeita porque após seus 2 gols, ele levou dois cartões amarelos seguidos por comemorar tirando a camisa e pela falta violenta em cima de Veron. Nada que impedisse a torcida de gritar seu nome após a expulsão.

Um 3x0 justo, apesar de não ser irrepreensível. Afinal o Cruzeiro não foi tão genial, mas assim que terminarem as suspensões de Ramires e Kléber, a tendência do time celeste é só crescer. Quanto ao Estudiantes, ou acham um jeito se virar sem Veron, ou então é melhor que rezem para que ele se reencontre dentro e fora de campo.

No Peru quem sucumbiu foi o San Lorenzo. Segunda derrota seguida que causa um mal-estar no time que havia começado muito bem tanto a nível nacional quanto continental.

O carrasco dessa vez foi o Universitário. 1x0 com gol de pênalti do veteraníssimo Solano, ex-ídolo peruano do Boca Juniors. Seja pelo fato de ter jogado na altitude ou por ter perdido Botinelli cedo pela expulsão na falta que causou a penalidade máxima, a questão é que o melhor elenco da Argentina já precisa ter cuidado. E calma para que ninguem mais saia de campo antes da hora.

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O Titan está de volta

18/02/2009 00:30

Nossos atentos e atenciosos blogueiros ao ler esse título certamente perguntarão. O Palermo já não tinha voltado no sábado pelo Clausura? E se ele ainda não foi titular, porque destacá-lo mais do que a vitória do Boca Juniors na estréia contra o Dep. Cuenca na Libertadores?

Sim, o Palermo voltou de corpo presente contra o Newell's, mas sua falta de ritmo de jogo me forçou a criticar a entrada desse imenso ídolo xeneize. E a vitória do Boca, apesar de magra, era previsível e necessária. Principalmente se pensarmos que o jogo da volta será "em alto nível".

Palermo entrou aos 15 do segundo tempo. Ficou 30 minutos no relvado, como diriam os portugueses. Mas foram os seus três primeiros toques na bola que me fizeram acreditar que enfim ele voltou.

Numa das raras aventuras ofensivas de Morel Rodriguez, ele cruzou para a área aonde a bola se encontrou com o pé esquerdo do El Loco. Depois do domínio, o chute tinha prometido a rede que a bola se chocaria com ela. Mas no meio do caminho tinha um zagueiro do time equatoriano, e tudo terminou num tiro de esquina.

Quanto ao terceiro toque de Palermo, foi de cabeça. Esse sim cumpriu a promessa desfeita antes. Mas o auxiliar brasileiro Roberto Braatz anulou o gol sem ter razão. Uma ducha de água fria nos planos do eterno 9 xeneize que enfim se isolaria como maior artilheiro da história auriazul.

As outras jogadas do Titan não resultaram em perigo porque não conseguiram furar a retranca do Cuenca. E a bola não o encontrou mais vezes porque o time estava visivelmente exausto. Mas ficou o sentimento de que Palermo estaria no rumo certo para logo voltar a titularidade e reencontrar seus gols, velhos companheiros dele em sua caminhada com a camisa do Boca Juniors.

Em relação ao triunfo, digo que a tranquilidade que o Ischia pediu chegou. Mas chegou cedo demais, logo no segundo tempo dessa mesma partida.

É bem verdade o que o hermano Lédio disse, no primeiro tempo o 3x0 na Bombonera era possível. E Palacio merece méritos pelo belo chute que veio a se tornar o gol único da partida. Mas ele próprio não conseguiu criar muitas jogadas de perigo. Claro que a retranca dos equatorianos dificultava muito a penetração na grande área, mas equipes com esquemas muito mais covardes já foram até goleadas no alçapão de La Boca.

Na minha visão, Palácio se prendeu demais às jogadas de lateral, funcionou como um ala direita. E quando ele prefere cruzar a se arriscar como segundo atacante, seu talento se limita. Mouche foi uma aposta equivocada como meia-esquerda. Sua função preferida é a mesma de Palácio, e jogadores como Krupoviesa e Gaitán são mais qualificados para ocupar a vaga deixada por Jesus Dátolo. Todos esses defeitos do ataque xeneize de hoje pioraram com o cansaço e o comodismo que chegou com o segundo tempo.

Mas não se pode criticar tanto, afinal os 3 pontos vieram para os comandados de Carlos Ischia. O volume de jogo e a posse de bola mantidos pelo Boca foram as armas para frear o perigo dos contra-ataques do Dep. Cuenca. Apesar das falhas ainda existirem, elas vem em um número muito menor quando comparadas as que eram cometidas pelo Boca-08. Morel e Ibarra podem não ter apoiado o ataque como de costume mas marcaram muito bem. O mesmo pode-se dizer de Vargas e Battaglia. E Pato parece mesmo ter dado tranquilidade ao gol xeneize.

Boca 1x0 Cuenca. Magro mais justo. Assim foi a estréia, que não assusta os adversários, mas tranquiliza o elenco e anima os fãs de Palermo. Os mesmo que vão dormir hoje com a sensação legítima de um 2x0.

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Rosário 1x1 Buenos Aires

15/02/2009 20:51

A 2ª rodada do Clausura 2009 foi marcada pelos confrontos entre os grandes da capital federal contra os de Rosário. Nesses jogos quem estava longe de casa se deu bem. Liderança mantida para o Newell's Old Boys, ainda que a divida com Huracan e Arsenal. E enquanto se aumenta a esperança para os torcedores millonários, foi acesa a luz de alerta para o Estudiantes antes de sua estréia na Libertadores.

No jogo principal da sexta o que se viu foi a continuação do sofrimento blanquiceleste. E pior, pois o Racing conseguiu ser goleado em casa pelo Huracan por 4x1. Situação de perigo para o técnico Juan Manuel Llop, já que ele pode não durar no cargo caso seu time volte a jogar mal no derby de Avellaneda contra o Independiente. Ao menos os Rojos perderam também, por 3x0 para o San Martin. Alem disso, La Acadêmia pode esperar atuações melhores com a chegada do seu novo reforço, Lucas Castromán. Mas só se ele reviver os dias de goleador que tinha no Vélez, porque se for o mesmo que acabou de sair do Boca...

No sábado outro mal resultado pro Estudiantes. Depois de empatar em casa na primeira rodada, os "pinchas" perderam de 1x0 para o Banfield. Nota-se que o time de La Plata não sobrevive sem Verón, que ainda não jogou no Clausura. E diante de uma estréia contra o forte e embalado Cruzeiro na Libertadores, as esperanças de triunfo são poucas.

Tambem no dia de ontem, mais um "Bombonerazo". Não que o Boca Juniors tenha jogado para perder, mas o Newell's Old Boys foi claramente superior e venceu fora de casa, a exemplo do que fizeram os xeneizes no Apertura passado. Em tarde inspirada de Armani e Sperdutti e da precipitada volta de Martin Palermo, "os leprosos" mereceram o 2x0. Saudade do Fabbiani? Em Rosário ninguém sabe o que isso.

Porém mesmo saindo do Newell's, El Ogro Fabbiani segue dando alegrias ao torcedor leproso. Mas a felicidade maior está com o River Plate, que nesse domingo pode vencer o Rosário Central fora de casa e de virada por 2x1 graças ao atacante de 102 kg, autor do gol da vitória. Caraglio havia aberto o placar no primeiro tempo para os "canallas" e Galmarini fez o gol de empate na etapa final.

Ainda não é hora pra se empolgar com o time de Falcão, Buonanotte e companhia. A armação de jogadas é fraca e o setor defensivo segue frágil, mas é inegável as duas vitórias seguidas trazem tranquilidade para Gorosito reerguer o clube que comanda e ama. E mesmo que o Fabbiani tenha sido herói hoje, continua precisando se preocupar mais em perder peso do que em provocar os arqui-rivais do Boca.

E no jogo do time argentino de melhor estréia na fase de grupos da Libertadores, o San Lorenzo perdeu os 100% de aproveitamento após perder do Godoy Cruz por 2x1. O Ciclón ainda teve Aguirre expulso no primeiro tempo. O primeiro gol do jogo foi estranhíssimo. Depois de uma bola fraca alçada na área, o goleiro Carranza do time de Mendoza ao tentar afastá-la não achou nada, e quando o zagueirão Vallés foi corrigir a falha, chutou nas costas do goleiro e a pelota foi para no fundo da própria meta. Mas como o time comandado por Miguel Russo, que estava sem alguns titulares, segue merecendo atenção de seus adversários, sejam eles argentinos ou não.

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Nos enfants

11/02/2009 21:30

Uma vez mais a Argentina bate a França nas terras de Sarkozy. Dessa vez em Marselha, num 2x0 incontestável com direito a show de Lionel Messi, que não desafinou na sua estréia sob comando del Diez Maradona. Verdade que nem tudo foi azul nessa vitória, mas para os adversários com certeza foi uma dor de cabeça a mais.

No primeiro tempo até que a história parecia se encaminhar pra um placar diferente. A França atacava com mais frequencia, enquanto a albiceleste tinha que se virar no talento de Messi. Mas os bons ataques franceses serviram para consolidar um goleiro que vinha sendo duramente criticado, numa posição que na Argentina não há titular absoluto. Carrizo teve uma boa atuação que silenciou momentaneamente os que clamavam por Sergio Romero, do AZ Alkmaar.

Na minha visão, Maradona cometeu um erro tático que visivelmente dificultou a criação das jogadas no meio-campo. Utilizar dois cabeças-de-área não foi sábio. Eu usaria o Lucho no lugar do Gago, apesar de que o volante do Real Madrid foi muito bem na marcação.

Porém outro que eu vinha criticando se tornou o autor do primeiro gol. Ainda acho que Di Maria deveria jogar no lugar do Jonas Gutierrez. No entanto hoje foi um dia em que não se sentiu falta do jovem jogador do Benfica. Gutierrez fez o primeiro aos 41 e no segundo tempo ainda criou ótimas jogadas ofensivas.

A segunda etapa foi de um jogo inteligente dos comandados de Maradona/Bilardo. Um toque de bola envolvente que não se via na época de Basile. Alias a defesa de hoje também é mais segura que a do Coco, apesar do Heinze.

Poucas substituições feitas. Apenas Angeleri no lugar do apagado Maxi Rodriguez. E Tevez no lugar de Aguero. Cambios que não mudaram a disposição tática argentina, mas consolidaram a vitória.

Messi roubou a bola no campo de defesa e passou para Carlitos Tevez. O "Apache" foi todo folego e coração no contra-ataque até que viu Messi livre mais a frente. "La Pulga" usou sua habilidade para entortar Diarra e Gallas e no chute não perdoou o goleiro Mandanda. Eis a descrição do golaço que decretou o placar final: 2x0. Enquanto os franceses pediam pela cabeça de Domenech, Maradona era só festa ao lado de Mancuso e seus demais escudeiros da comissão técnica.

Não dá para desmerecer uma vitória em cima de uma campeã do mundo. Mas vencer os "bleus" hoje é muito mais fácil do que em tempos atrás. Sem contar que era um amistoso, e foi apenas o segundo para Dieguito. Só que a personalidade e a qualidade dessa albiceleste de hoje é de deixar todos na Argentina animados. Podemos enfim ver com mais clareza uma futura vaga na Copa do Mundo de 2010.

Quanto aos franceses, enquanto ainda estiverem sob a tutela de Raymond Domenech, "Bonne Chance". Vão precisar.

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Enfim começa o futebol na América do Sul (parte 2)

10/02/2009 20:05

Hoje começa a fase de grupos da Copa Libertadores da América. Serão tres jogos, começando a partir das 19h00: Guarani (PAR) x Dep. Tachira (VEN); Defensor Sporting (URU) x América de Cali; Aurora (BOL) x Boyacá Chicó (COL). E conforme prometido, o Na Trave fala agora dos Grupos 5, 6, 7 e 8.

Grupo 5: Cruzeiro, Estudiantes de La Plata, Universitario de Sucre (BOL) e Deportivo Quito (EQU)

Cruzeiro e Estudiantes são naturalmente favoritos, mas pegaram um grupo das alturas...

A Raposa já conhece bem essa sensação. Jogou na extrema altitude de Potosi, a mais de 4000m. Porém o resultado lá não foi agradável, 5x1 pros bolivianos. Se classificaram apesar disso, só que no meio do caminho tinha o Boca Juniors, que venceu os mineiros nos dois confrontos da Bombonera e do Mineirão. Apesar disso o Cruzeiro tinha um bom elenco ano passado comandado por Adilson Batista, e com os reforços na zaga e no ataque, promete ficar ainda melhor. Olho no Ramires, no armador Wagner e no Kléber.

O Estudiantes chega com o prestígio do quase título na Copa Sulamericana. Perderam o título na prorrogação para o Inter no Beira-Rio. No entanto, os resultados da pré-temporada e da primeira rodada do Clausura não animam. Derrota sonora para o Corinthians por 5x1 e empate sem gols em casa contra o Rosário Central. Pra piorar, o bom lateral Marcos Angeleri foi vendido à Lazio. Verdade que eles contam com a experiência de Veron e os gols de Boselli. Mas anulando-se esses dois valores dos "pinchas", a vitória em cima deles fica bem fácil.

Contudo, mesmo que o Deportivo Quito se vanglorie por ser campeão equatoriano, e por mais que o Universitário de Sucre seja campeão do Apertura 2008 na Bolívia, dificil imaginar que eles tenham futebol para eliminar brasileiros e argentinos. Mas a surpresa não é impossível, principalmente do time de Quito pra cima do Estudiantes.

Grupo 6: Lanús (ARG), Chivas Guardalajara, Everton (CHI) e Caracas (VEN)

Os mexicanos do Chivas impõem o respeito que trazem de 5 anos atras, quando humilharam o Boca em casa. Só que foram cair no grupo do forte Lanus e do surpreendente Caracas, que em 2007 aprontaram pra cima do poderoso River Plate e dos campeões de 2008 da LDU, tirando os millonarios e os equatorianos na fase de grupos.

A favor do Lanus estão os resultados recentes e os jogadores em seu elenco. Foram campeões do Apertura 2007 e e quase se uniram a Tigre, Boca e San Lorenzo nos jogos-desempate de 2008. Contam com o artilheiro José Sand, com o promissor Eduardo Sálvio, o habilidoso Sebástian Blanco e com a volta do bom volante Diego Valeri. Mas contra os "granates" está a inexperiência em Libertadores. Em 2008 provaram isso mesmo tendo boa parte da base que tem hoje. Se classificaram no sufoco pras oitavas-de-final e foram eliminados depois pelo Atlas (MEX).

Meu palpite é firme quanto ao Lanus. O Chivas tambem pode se classificar no caso de manter a tradição da força que tem jogando no México e contando com os gols do carrasco dos brasileiros, Jared Borgetti. Mas que se cuide com o Everton, campeão do Apertura chileno de 2008, e com o Caracas que já provou que apronta.

Grupo 7: Grêmio, Universidad do Chile, Aurora (BOL) e Boyacá Chicó (COL)

Nesse grupo é muito dificil de se imaginar alguma zebra. Talvez mais dificil do que no grupo do Boca...

O Grêmio volta a Libertadores depois de ser atropelado na final de 2007. Mas o elenco desse ano me parece mais forte do que o vice de dois anos atrás. Conta com a jovem promessa, Douglas Costa, com o polêmico porém bom de bola Souza, e se reforçou bem nas laterais com Ruy e Jadilson, além da vinda dos artilheiros Herrera e Alex Mineiro. Some isso ao comando dentro de campo do meia Tcheco, e terá um dos favoritos ao título.

A "La U" pinta como favorita a outra vaga. Seu grande reforço é um velho ídolo dos mexicanos, porém não deixa saudades aos santistas. O paraguaio Nelson Cuevas chega para dar velocidade ao ataque chileno. Aurora e Boyaca Chicó chegam com títulos nacionais, mas como disse antes, a zebra terá que ter tamanho de elefante para chilenos e brasileiros não levarem as vagas.

Grupo 8: San Lorenzo, San Luiz (MEX), Libertad (PAR) e Universitário (PER)

Além de amargar o vice no triangular do Apertura 2008, o "Ciclon" ainda teve que aceitar um dos grupos mais equilibrados da competição, perdendo apenas para o grupo 1 em dificuldade.

Mas o San Lorenzo em si já deve ser temido por todos pelo seu forte elenco. Diria que é o mais forte da Argentina hoje. As laterais bem ocupadas por Adrian Gonzalez e Aureliano Torres. Uma zaga fortissima com Botinelli e Arce(Bianchi). No meio, Ledesma, Solari e Barrientos levam qualidade de seleção para as jogadas finalizadas pelo artilheiro Bergessio e pela jovem contratação, Alejandro Gomez. Deve classificar.

O San Luis apesar de carregar consigo a tradição da força mexicana, vem desacreditado por criticos de seu próprio país. E a concorrencia com o Libertad é forte. Tirando por 2008 quando caíram no grupo da morte, sempre conseguiram ir longe. A sempre temida altitude é representada no último grupo pelos peruanos do Universitário, campeão do Apertura 2008 de lá, mas 10° lugar no Clausura recente. A outra vaga deve ir para o time paraguaio do torcedor ilustre Nicolas Leoz, presidente da Conmebol.

Como sempre, a Libertadores traz consigo jogos de grande emoção e bom futebol. Então mesmo que seu time tenha ficado no quase para se classificar para essa copa, vale a pena acompanhar. Se seu time luta pelo título, começa hoje o ritual de torcer e secar.

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Tributo aos campeões

10/02/2009 00:45

O Universo Brasília se sagrou campeão da Liga das Américas neste domingo ao derrotar o Halcones Xalapa (MEX) por 86 a 83 no México. Nosso grande especialista em basquete, Mr. Klaus, vai escrever um texto especial sobre o time campeão. Mas até la podemos adiantar ao amigo blogueiro as entrevistas que o Na Trave fez com duas grandes figuras do time candango, feitas antes do jogo contra o Bauru pelo NBB: o camisa 10 Alex e o técnico Lula Ferreira.

Na Trave: Qual a chave pro sucesso do Universo/BRB?

Alex: Sem dúvida o investimento feito no time, somado ao elenco formado ao longo dos anos fazem muita diferença a nosso favor. Sem contar que temos um técnico e uma comissão de nível de seleção brasileira. Nossa maior arma acaba sendo mesmo o conjunto maravilhoso que temos aqui no Universo.

NT: Ano passado você estava jogando em Israel. O que te motivou a voltar a jogar no Brasil?

Alex: Minha família foi o principal fator. Tivemos problemas de adaptação, minha filhinha não conseguiu se dar bem na escola. Além do que tenho grandes amigos aqui no Universo e ainda conto com o Lula com quem já trabalhei por 6 anos em Ribeirão Preto. Tudo isso pesou pra que eu voltasse ao time aonde me consagrei campeão brasileiro em 2007.

NT: Na sua opinião, qual o grande ganho que o basquete tem com essa nova liga de basquete NBB?

Alex: Antes os times não aceitavam certas decisões da CBB, não queriam disputar o campeonato. Agora que os clubes coordenam a liga, todos eles lutam pela mesma causa. Com isso temos mais times disputando o torneio e isso contribui pro crescimento do basquete nacional.

NT: E imaginando uma melhora no basquete brasileiro a curto prazo, da pra nos imaginar nas Olimpíadas 2012?

Alex: Já temos uma seleção boa, com bons valores individuais. Mas o que prejudica é a vaidade. Falta o conjunto que aqui no Universo nós construímos tão bem.

Na Trave: Lula, você chegou aqui apenas em 2008 mas já devia acompanhar o Universo de perto quando era técnico da seleção brasileira masculina. Na sua visão, o que faz a diferença pro sucesso do Universo/BRB?

Lula Ferreira: É uma conjunção de vários fatores. Primeiro é você ter um investidor forte como é aqui o Universo, e apoios importantes como o do BRB e da Financeira Brasília. Isso é um passo importante. O outro é se cercar de jogadores e profissionais que tenham competência pra formar um grande time, e isso foi feito.  E passaram por aqui bons técnicos, alguns famosos, outros aqui mesmo da região que têm seu grande mérito. Sem contar que ganhamos um apoio importante do público. Brasília se tornou referência de ginásio cheio, e culminou no título de 2007. Em 2008 bateu na trave, e com isso criamos um espírito vencedor, de sempre estar no pódio. Criar isso é difícil, manter é mais ainda.

NT: Então é isso que falta aos outros times de Brasília? Um investidor forte que ajude a criar esse espírito vencedor?

LF: Sim, porque se não tiver um investidor forte, não há dinheiro pra trazer bons jogadores e uma boa comissão técnica pra trazer os resultados. Como em todo investimento, é preciso capital pra trazer o retorno esperado. Não adianta ter só espírito vencedor, nem só dinheiro, nem só uma boa comissão. É a conjunção desses valores da qual te falei.

NT: E essa nova liga que surgiu nesse ano? No quê ela vai contribuir para o crescimento do basquete brasileiro?

LF: De início, a principal contribuição foi trazer de volta os melhores clubes para o campeonato nacional. Segundo é que é um modelo de gestão que deu certo em outros países que estão bem no basquete como Espanha e Argentina. Então o Brasil também deveria tentar. É claro que toda gestão tem seus problemas e a curto prazo não se de pra colher os frutos, mas muita coisa a boa já se pode ver. Por exemplo a divulgação do basquete hoje que melhora com o contrato fechado com a Rede Globo. Isso atrai os investidores que têm o retorno esperado quando colocam o dinheiro no basquete. Com isso eu acho que entramos num círculo virtuoso. O basquete brasileiro é muito equilibrado e isso atrai o público. Mesmo se o nível técnico não é muito elevado, o equilíbrio traz um interesse muito grande. Tenho certeza que o NBB vai apontar sempre pra placares apertados, com pouca diferença de pontos. Claro que das 15 equipes você teria um bloco de 8 a 10 que são as que realmente vão disputar as primeiras colocações. Mas jamais você pode achar que vai ganhar de qualquer jeito. Mas nesse começo já tivemos uma mostra do que estou falando. Bons jogos, casa cheia, boas apresentações de jogadores com qualidade altíssima como Alex, Marcelinho, Baby, Murilo, que são da seleção e que jogam por aqui. Então temos que valorizar esses grandes jogadores e as grandes promessas que devem surgir.

NT: E pra encerrar, quais as armas do Universo pra ganhar de novo o campeonato nacional?

LF: Acho que a composição do elenco. O nosso oferece a possibilidade de pelo menos 2 jogadores em cada uma das 5 posições. Isso é um privilégio pra poucos. Por exemplo temos o Valtinho como armador titular e o Ratto na reserva. Alex e Arthur nas laterais tendo Diego e David pra substituir. Essa força é um fator diferencial pra nos ajudar durante a competição.

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A primeira impressão é a que assusta

08/02/2009 22:29

Começou nesse fim de semana o Clausura 2009. Para alívio dos que foram bem no verão e para decepção dos que foram mal, não houve surpresas em relação ao que se viu na pré-temporada. E três dos times argentinos que estarão na Libertadores estreiaram bonito pra impor respeito aos seus adversários sul-americanos.

Destaques: No primeiro jogo do torneio já logo de cara houve a revanche de um dos jogos do triangular final do último Apertura. Mas o vencedor nao mudou. Um 3x1 que mostra não só a superioridade do San Lorenzo sobre o Tigre, mas também demonstra que o time superou o abatimento de ter sido vice no triangular. No sábado foi a vez do Lanús ganhar por 3x1. A vitória foi em cima de um Racing que teima em não sair da crise. Os gols do time Granate foram de Jose Sand e Sebastian Blanco (2), dois nomes que merecem um olhar especial de todos.

No domingo foi a vez do atual campeão mostrar sua força. O Boca nao teve facilidades, as melhores chances de gol foram do Gimnasia Jujuy. Mas enquanto Calandria insistia em perder gols, o time xeneize, que tinha mais volume de jogo, abriu o placar no segundo tempo com gol do garoto Noir (ele entrou 5 mins antes do gol no lugar de Pablo Mouche). O gol foi uma ducha de água fria para os jujeños que não resistiram a bela jogada de Gaitan e Riquelme, cujo passe de calcanhar serviu o gol de Viatri. Calandria ainda descontou no fim da partida, mas acabou pagando pelo excesso de gols perdidos, de modo que tudo terminou 2x1. Além da vitória, os xeneizes também se alegraram ao ver que Gaitan esta substituindo Dátolo a altura na meia esquerda.

Decepções: Os outros dois times argentinos que jogarão a Libertadores preocupam. Depois de um jogo sem emoções, o Estudiantes, que na sexta vendeu Angeleri para a Lazio por 4 milhões de Euros, empatou sem gols com o Rosário Central no sábado. Já no domingo, a alegria millonária da apresentação de Fabbiani e Gallardo deu lugar a tristeza depois do jogo contra o Colon de Santa Fé. O River vinha vencendo por 2x0 (Cabral e Falcão Garcia) e ainda por cima o Colon tinha um jogador a menos desde os 31 do primeiro tempo. Mas em dois chutes de fora da área, dois gols que selaram uma reação inacreditável. Segue o pesadelo do técnico Gorosito que ainda não venceu com seu novo time.

No mesmo horário outro empate aconteceu. Este por 0x0 entre Independiente e Velez Sarsfield no estádio do Huracan. Pro Independiente a amargura de ver seu time ainda sem empolgar. Pro "Fortín" ficou a alegria de um ponto conquistado fora de casa e a satisfação de ver sua jovem contratação Maxi Moralez jogar bem na estréia.

Assim foi a primeira rodada. Com alegrias para os que se prepararam bem. Tristezas para aqueles que já se acostumaram a elas desde o semestre passado ou mais além. E esperanças em particular para os torcedores do River Plate, que apesar de dormirem com a cabeça enxada pela vitória perdida, vão ao menos sonhar que Fabbiani e Galllardo chegarão para resolver a bagunça em Nuñez.

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Enfim começa o futebol na América do Sul (parte 1)

06/02/2009 18:14

Os jogos da pré-Libertadores tiveram seus vencedores nessa semana e com isso o maior torneio continental das Américas enfim conhece seus 32 participantes. 8 grupos formados com as tradicionais forças de Brasil, Argentina e México. As possíveis zebras de Colômbia, Chile e Equador. Uruguaios e Paraguaios tentando recuperar seus dias de gloria, Peruanos e Bolivianos com a indesejada altitude e os Venezuelanos que geralmente nao fazem mal a ninguém.

Grupo 1: Sport, LDU, Colo-Colo e Palmeiras

Decididamente o grupo mais forte. O grupo da morte, usando o jargão comum.

Como cabeça-de-chave é o Sport. O primeiro campeão nordestino da Copa do Brasil vem com a força de um estádio ao estilo caldeirão e com a determinação de um time que nao disputa a Libertadores desde 88. Mas nem só da Ilha do Retiro vem o respeito que o Leão impõe. Vem também de um elenco comandado pelo lateral/meia Paulo Baier.

Mas os pernambucanos terão um páreo duro rumo a classificação pras oitavas. O Colo-Colo, campeão da edição de 91 e que hoje tem o artilheiro argentino Lucas Barrios, promete se recuperar depois de ter perdido a vaga na 2° fase de 2008 pro Boca Juniors no saldo de gols. E assim como o Sport, a força dos chilenos se manifesta em casa, na capital Santiago.

E a grande força do grupo é mesmo o campeão da Libertadores 99. Apesar de vir da fase de repescagem, o Palmeiras conta com um elenco renovado sob comando de Wanderley Luxemburgo. Depois de atropelar o Real Potosi em casa e na altitude de 4000 metros na Bolivia, todos se ligaram no Verdão como um dos favoritos ao Bicampeonato.

Um Bi que a LDU também quer. Porém desfalcada em relação ao ano passado. Guerrón e Bolaños saíram, mas os equatorianos ainda têm "El Piojo" Adrian Manso. Como um piolho só não faz verão, dificilmente devem se classificar. Mas pra brasileiros e chilenos não terem surpresas desagradáveis, melhor tomar cuidado quando jogarem em Quito.

Grupo 2: Boca Juniors, Guaraní (PAR), Deportivo Táchira (VEN), Deportivo Cuenca (EQU)

Enfim um grupo tranquilo na vida do time xeneize. O Boca que teve grandes dificuldades pra passar de fase nos últimos dois anos agora respira aliviado ao ver seus adversários. Em relação ao ano passado o desfalque é sério. Jesus Dátolo, o melhor jogador do clube na última Libertadores, foi vendido ao Napoli, e o técnico Carlos Ischia já disse que ninguem virá para substituí-lo. Só que o problema que o Boca teve com relação a goleiros promete ser resolvido com a volta de Pato Abbondanzieri. Além disso, os xeneizes contam com sua promissora leva de promessas vindas da base que não jogaram em 2008 (Viatri, Noir, Gaitan, Roncaglia, Forlin).

O Dep. Táchira já foi às quartas-de-final em 2004, mas hoje é bem mais fraco. O Dep. Cuenca joga na altitude, mas das vezes que enfrentou um Boca mais fraco em 2005 nao convenceu. De modo que a segunda vaga deve mesmo ficar com os paraguaios do Guarani.

Grupo 3: River Plate, Nacional (URU), Universidad San Martin (PER), Nacional (PAR)

Anos atrás quem olhasse um grupo com esses integrantes diria sem pestanejar: "River e Nacional vão passar fácil". Mas os tempos modernos estão sendo mais cruéis com essas tradicionais forças da América do Sul.

O River Plate ao menos pode se ilusionar com dias melhores devido a chegada de Fabbiani e Gallardo nos últimos dias que precediam o Clausura 2009. Se jogarem o que sabem, podem ser o artilheiro e o armador que o time precisava, respectivamente. Porém a fraca defesa não recebeu reforços, o que faz do time de Nestor Gorosito um grande ponto de interrogação.

Já o Nacional é o mesmo que foi sonoramente goleado pela dupla Cruzeiro-Atlético no torneio de verão uruguaio, como bem disse o hermano Flávio.

No puro palpite eu poderia apostar na classificação do River. A outra vaga pode até ser do Nacional, mas eu apostaria muito mais no paraguaio do que de Montevidéu. Os peruanos se assemelham ao Dep. Cuenca no grupo 2, apostam na altitude, aonde venceram o mesmo River por 2x0 em 2008.

Grupo 4: São Paulo, Defensor Sporting (URU), América de Cali, Independiente de Medellin

Os tricampeões brasileiros vão encarar um grupo interessante pela frente. Não são grandes potências que ameacem o tricolor paulista, mas vão render bons jogos e boas observações ao técnico Muricy Ramalho.

A base de 2008 do São Paulo ficou ainda mais forte com reforços que vieram principalmente do Rio de Janeiro. E o principal deles é o mesmo jogador que foi carrasco no ano passado com seu gol de cabeça nos acréscimos de Flu x São Paulo no Maraca. Washington vem impressionando com suas atuações no Paulistão e se candidata a vaga de artilheiro da competição desde já. Some os gols dele com a solidez de André Dias, Rodrigo e Miranda. E ainda com um meio-campo forte como o formado por Arouca(Jean), Hernanes, Jorge Wagner, Hugo e Wagner Diniz. O que se vê então é uma formula do Tetracampeonato que poucos podem impedir.

Quanto a segunda vaga, eu aposto no Defensor Sporting, time que vem contrariando a má fase uruguaia em torneios continentais. Mas não duvido dos sempre surpreendentes colombianos. O América e o Independiente aliás foram as zebras de 2003 chegando até as Semifinais. Quem sabe eles não buscam forças de um passado recente?

Semana que vem, falamos dos outros 4 grupos.

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O Superclásico tem dono

02/02/2009 15:33

No primeiro Super do verão, vitória heróica do Boca tendo um jogador a menos e com direito a show do agora napolitano Dátolo. No segundo, um time de "pibes" foi suficiente pra vencer por 2x0 um combalido River Plate. Não deu pra segurara tristeza millonaria, tampouco os gritos de "Olé!" por parte da hinchada xeneize. Somando a isso o fato de que o time ainda nao venceu sob comando do técnico Nestor Gorosito surge uma pergunta no ar: Será que o Boca está tão superior ao River? Sim.

Mas olhar apenas pros resultados dos Superclásicos seria pouco, e daria margem ao hermano blogueiro para pensar que essa é uma leitura boquense da história. Só que os próprios hinchas millonarios já não podem negar o que até os fatos recentes comprovam. Seja pelo viés econômico, futebolístico ou organizacional, o Boca está um abismo a frente de seu grande rival.

Verdade que o Boca teve a necessidade de vender Jesús Dátolo (8 milhões de Euros por 80% do passe ao Napoli-ITA) para equilibrar as finanças, mas de qualquer forma pode ter o luxo de contratar Carlos Bianchi por 1,7 milhões de pesos por temporada. Além de trazer de volta Pato Abbondanzieri, por quantias ainda não esclarecidas. Enquanto isso, na contramão, está o River que sequer teve dinheiro pra concretizar seu sonho de verão, Cristian Fabbiani, mesmo cedendo o passe de Santiago Salcedo em troca. A exemplo do time xeneize, o River teve que vender Leo Ponzio, mas por um valor baixo se comparado ao que ele vale, ou se compararmos com a venda de Dátolo (3,5 milhões de Euros ao Zaragoza).

Ambos sofrem com a crise econômica e com a queda na venda dos ingressos, mas pode-se dizer que o Boca sobrevive enquanto o River agoniza.

Além das diferenças de capital outros fatores pesam contra o time de Nuñez...

Enquanto o Boca conta com uma safra rica em grandes promessas, o River se lamenta pelo seu último filho ter sido o último carrasco na Libertadores (D'Alessandro pelo San Lorenzo)

Enquanto o Boca tem um plantel com bons jogadores em todas as posições, apesar da saída do Dátolo, no River somente Buonanotte, Falcão e Ferrari podem se salvar das críticas, e mesmo assim eles ainda não estão jogando tudo o que sabem.

Enquanto o Boca vive uma estabilidade política com dirigentes que seguem a mesma linha de raciocinio positivo para o clube, o River vê Jose Maria Aguilar se eternizar no cargo de presidente.

Alguns podem indagar que no Boca existem grupos divididos entre os seguidores de Riquelme e os de Palermo. Porém no River sequer existe a figura de um líder, como bem disse Ortega. E se existe mesmo essa divisão, em campo isso não se nota.

Outros fatores como atitude nas horas decisivas, apoio da torcida ou mesmo mística do estádio eu não considero como fatores de diferenciação lógica. Pois quando os resultados positivos chegam, o grito das arquibancadas aparece como consequencia. Daí vem a tranquilidade que traz o poder de decisão, e com o tempo sem perder se cria a famosa mística. Porem ao passo que o Boca já tem essa atitude, esse apoio e essa vantagem que lhe da a Bombonera, o River ainda vai ter que trabalhar muito pra trazer a confiança dos torcedores de volta.

A esperança vem com a contratação de Marcelo Gallardo (de novo). Pouco se sabe sobre sua forma física para que eu possa tecer qualquer comentário. Menos ainda se sabe sobre o futuro de Boca e River no Clausura que, para eles, começa nesse domingo. Mas pela alegria xeneize em dar duas voltas olímpicas de verão e pela tristeza millonaria em perder duas vezes pro rival, já da pra se imaginar. E o mais importante, planejar.

Comentários

Valem a leitura

28/01/2009 20:42

Aqui vai uma lista de blogs que, na minha opinião, valem a clicada...

Anderson Moura - Blog do meu amigo carioca. Sempre com boas análises dos assuntos esportivos. As outras colunas tambem são de qualidade, vaira quanto ao conteúdo que queres acessar.

OCE - Emerson Gonçalves - Ainda nao achei nessa grande rede alguem que fale tão bem do marketing ligado ao mundo da bola. Não a toa que chamaram o hermano Emerson para participar do time da globoesporte.com.

La Pelota - Blog recém-criado sobre futebol latino-americano. Até agora vieram com posts muito bons. E é raro ver a grande mídia dar valor ao futebol do resto do continente, então merece destaque.

Jogo Aberto - Lédio Carmona - Um dos blogs esportivos mais visitados do Brasil. O conteúdo e os textos são de qualidade inquestionável. E não digo isso só porque ocasionalmente textos meus são postados lá, hehe. Vale a pena demais inclusive a leitura diária.

Blog do PVC - Sobre esse eu nem preciso fazer muita defesa. Um dos melhores jornalistas do país só poderia mesmo fazer um blog de igual proporção.

Muy Boca - Talvez o principal blog a falar do time xeneize. E se quiserem blogs sobre os outros grandes argentinos, os links estão no topo da página do Muy Boca.

Quatrotratti - Ótimas análises do Calcio. E não custa nada fazer um jabá pro Braitner.

Faca no Console - E por último o blog dos amigos Mancha e Rosa. Diariamente atualizado com notícias de games e coluna aos sábados falando dos esportivos feita pelo que vos tecla.

E claro, o próprio Blog Na Trave! Boa leitura!