Os ex-primos pobres querem se impor

06/08/2009 17:49

"O Manchester City hoje está tão forte como a seleção brasileira". A comparação pode ter saído exagerada, mas não é de todo infundada da parte de Robinho. Se os azuis do norte da Inglaterra antes eram meros coadjunvantes nas disputada Premier League, agora já chamam a atenção da Europa e do mundo com suas pomposas contratações. Elas já vinham sendo incessantemente tentadas pelo clube que hoje pertence ao sheik Al-Nayhan, mas só nessa temporada elas impõem respeito.

Como já citado num texto aqui do blog, o clube desembolsou 118 milhões de euros para que consigam ir muito mais além do modesto 8º lugar no Campeonato Inglês passado. Só que este valor promete crescer ainda mais, pois o City fará uma proposta pelo zagueiro Lescott, do Everton, no valor de 22 milhões de libras.

Uma quantia que se justifica ao lembrar que a defesa foi o ponto fraco da equipe em 2008 e 2009. Kompany, Ben Haim, Micah Richards e companhia não prezaram pela segurança lá atrás. Porém, um passo concreto na tentativa de reverter esse ponto fraco já foi dado semana passada, quando Kolo Touré foi contratado para alegria do técnico Mark Hughes. Se Lescott for confirmado, aí sim que o treinador gales vai ao delírio.

O setor de meio-campo já era forte antes contando com a 'revelação' Ireland, o forte De Jong, o técnico Petrov e o rápido Elano, embora esse tenha se mandado para o Galatasaray. Para o lugar do brasileiro, um outro meia que promete não deixar a torcida de Manchester sentir saudade do ex-santista. Gareth Barry pode não ser dos mais badalados, mas foi um dos mais brilhantes na bela campanha do Aston Villa.

Só que não dá para destacar o Manchester City sem concordar que os reforços para o ataque são os mais impressionantes. Se juntando a Robinho e a Wright Phillips vieram nada mais nada menos que o artilheiro paraguaio Roque Santa Cruz, o eximio matador togoles Emmanuel Adebayor e o astro da turma de contratados, Carlitos Tevez.

Um elenco de respeito, ainda que eu não possa dizer com certeza qual será a disposição tática dos comandados de Hughes. É dificil prever com certeza até onde poderão chegar nessa temporada. Mas se eu fosse Alex Ferguson trataria de me preocupar com os antigos primos modestos de Manchester, pois mesmo que ainda não sejam mais fortes, podem incomodar bastante.

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