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Pernambucanos choram rebaixamentos

01/12/2009 02:09

O esporte bretão sorria para Pernambuco no começo de 2009. Dois times da capital Recife faziam parte da elite do futebol nacional. Um deles, aliás, era a sensação do Brasil na Libertadores, cotado por alguns críticos para chegar as finais. Até que veio o Brasileirão, e com ele uma realidade completamente mudada. Tropeços, trocas de técnico e contratações mal-sucedidas se tornaram mais frequentes, resultando na queda de Sport e Náutico.

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Eis que um dos estados mais tradicionais do país se vê sem representantes na série A. E os pernambucanos já sofriam por ver a angustia do Santa Cruz, ainda não garantido na quarta divisão de 2010. Tristeza ainda maior para os torcedores rubronegros, alvirrubros e tricolores, pois a alegria de lotar a Ilha do Retiro, o Arruda ou o estádio dos Aflitos já não será mais a mesma.

No caso do Sport, o descenso se torna ainda mais traumático, pois era impensável a alguns meses atrás. O Leão da Ilha rugiu forte em seus domínios, tendo sido pentacampeão estadual com sobras. E como esquecer da fantástica campanha na Libertadores? Com triunfos no Chile contra o Colo-Colo e até nas alturas de Quito, contra a temida LDU, a classificação em primeiro no grupo da morte empolgava.

Mas a mesma competição continental trouxe aos rubronegros um momento emblemático. A eliminação para o Palmeiras nas oitavas-de-final foi honrosa, decidida apenas nas cobranças de pênaltis. No entanto, a partir daquele fatídico 12 de maio - ironicamente, um dia antes do aniversário do clube – as falhas no planejamento foram evidenciadas por uma campanha pífia no Brasileirão.

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Nelsinho Baptista pediu reforços que não vieram, e alegando “desgaste” deixou o barco rubronegro ainda em maio. Assumiu Leão, trazendo ainda mais turbulência ao ambiente na Ilha. Uma polêmica em relação a contratação de Marcelo Ramos teria sido a gota d’água, embora ele tenha conquistado apenas 11 pontos em 30 possíveis. Péricles Chamusca ainda deu uma leve sobrevida ao clube, mas também caiu, deixando o time na lanterna, de onde não saiu mais.

Com tantas trocas de treinadores, a raiva da torcida acabou tendo que se direcionar a um comandante maior no Sport: o presidente Silvio Guimarães. Entretanto, o mandatário do Leão se defende, dividindo a culpa com os jogadores e com os próprios ex-técnicos.

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“O time não conseguiu mais jogar bem, e não fomos felizes na contratação dos treinadores. O Leão trouxe bons jogadores, mas estava preguiçoso, sem vontade de trabalhar, talvez por já estar realizado financeiramente. Com o Chamusca foi pior, pois ele trouxe seis atletas que acabou não usando”, justificou Silvio.

Em relação à polêmica saída de Nelsinho Baptista, o presidente do Sport disse que os reforços pedidos por ele eram inviáveis para a realidade financeira do clube, causando a divergência entre os dois. “Ele pediu Jonathan (Cruzeiro), Danny Morais (Inter), Souza (Corinthians), Gilmar (Náutico, na época) e Dodô. São jogadores muito caros para que pudéssemos contratar”, esclareceu.

E agora, o presente momento é de dificuldades principalmente financeiras. O clube pretendia erguer um novo CT, mas vai perder 50% do dinheiro oriundo das cotas de TV. Contudo, Silvio Guimarães é otimista para o futuro. “O Sport vai subir em 2010 porque é forte. Precisaremos vender jogadores para balancear nossos prejuízos, mas com Givanildo no comando conseguiremos a volta por cima”, concluiu.

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Quanto ao Clube Náutico Capibaribe, brigava ano após ano contra o fantasma do rebaixamento, até finalmente sucumbir em 2009. Também sofrem com a falta de verbas e com troca de ‘professores’. Só que para os alvirrubros, o grande vilão foram as péssimas arbitragens que, na visão dos integrantes da equipe, prejudicaram o time em jogos cruciais.

O principal jogo discutido foi contra o Botafogo. Goleiro não-expulso por falta como último homem, gol mal-anulado, pênalti não-marcado. Lances que irritaram o presidente do Timbú, Maurício Cardoso, de forma tão intensa a ponto de faze-lo xingar Leonardo Gaciba de ladrão e acabar suspenso pelo STJD por 90 dias. Por conta disso, o vice-presidente Eduardo Moraes, também indignado, é quem responde hoje pelo clube.

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“Nossos problemas financeiros são evidentes, pois recebemos menos dinheiro das cotas de TV que os grandes do Sudeste. Não pudemos segurar jogadores vitais, como o Gilmar. Mas nosso pior inimigo foi mesmo a falta de critério da arbitragem. Fomos prejudicados em confrontos diretos e por isso poderíamos estar numa situação melhor”, desabafou Eduardo.

Embora sofra junto do Sport e tenha uma defesa tão vazada quanto a do Leão (63 gols), a torcida não culpa Geninho pelo rebaixamento. Sob o comando dele, o clube chegou a sair da zona maldita. Eis que a grana curta pesou contra o Timbú. Além da venda de Gilmar, a tardia chegada de Bruno Mineiro e as lesões de Anderson Lessa atrapalharam o ataque do Náutico, na visão do treinador.

“Tivemos problemas com os atacantes, e também não tínhamos um líder nato no elenco. Além disso, os jogos em que fomos prejudicados pela arbitragem nos derrubaram, principalmente Botafogo x Náutico por se tratar de um adversário direto. Por conta disso, o time acabou não resistindo e voltou para a zona de rebaixamento, mas fiz o que pude para tentar salvar o clube”, afirmou Geninho.

El Dorado

01/11/2009 23:50

Neste domingo foi realizado pela primeira vez o Grande Prêmio de Abu Dhabi de Fórmula 1. Além do fato de o título do campeonato já estar decidido, havia outro motivo para não prestar muita atenção à prova: é uma aberração. Os Emirados Árabes não têm relevância alguma no automobilismo (o que não significa que não possam ter um dia) e seus sheikhs endinheirados compraram o direito de sediar uma corrida. Construíram uma pista desagradável para os pilotos e inventaram algumas maluquices sem sentido para tentar dar alguma atratividade, como a saída dos boxes em um túnel e o horário misto de competição. O GP de Abu Dhabi é só mais uma prova de que os magnatas do petróleo do tal “mundo árabe” veem o esporte como um brinquedinho.

O futebol da região é um ótimo exemplo disso. Os campeonatos nacionais de países como Qatar, Bahrein, Kuwait ou os próprios Emirados Árabes estão sempre com os estádio vazios. Apenas os sheikhs assistem os duelos entre suas equipes milionárias, repletas de jogadores em fim de carreira ou em busca de um pé-de-meia fácil. O nobre jogo bretão inexiste naquelas terras – é tudo importado, desde a força de trabalho até o conhecimento teórico e técnico. Não há preocupação com a evolução nacional dentro do esporte, só com a grana que pode ser movimentada. Quanto ao uso do desporto como ferramenta social, então, nem se fala. O objetivo não é criar uma cultura esportiva. É entreter os ricaços.

Isso não se restringe às fronteiras. Que o diga, por exemplo, o Manchester City, clube de estimação do sheikh Mansour bin Zayed Al Nahyan. Graças a ele, os Citizens estão passando por cima da história, bagunçando o equilíbrio financeiro do futebol mundial e sendo catapultados a um posto de estrelato na Premier League à base das verdinhas. A influência é assustadora: no jogo mais recente dos azuis de Manchester, contra o Birmingham, oito dos 11 jogadores em campo foram adquiridos na administração de Sheikh Mansour, que recém completou um ano.

Enquanto as brincadeiras dos chefões árabes ficam restritas a seus próprios mundinhos paralelos, temos menos a lamentar. Quando elas passam a fazer diferença dentro de ambientes reais e competitivos do esporte global, temos problemas. À medida em que crescem as vozes dos sheikhs no cenário desportivo legítimo, os princípios vão dando lugar ao poderio financeiro. Por mais que o dinheiro tenha poderes virtualmente ilimitados em qualquer lugar, ainda podemos contar com o espírito de cada esporte para manter algumas coisas do jeito que sempre devem ser. O importante é que as decisões esportivas sejam sempre tomadas tendo como referência o bem do próprio esporte e de seus praticantes e entusiastas, ficando o dinheiro na posição de acessório de tudo isso. Os sheikhs estão invertendo essa lógica. E estão ganhando.

Brasileirão imprevisível

01/11/2009 22:16

O equilíbrio, doce para quem aprecia uma disputa de título até o final, é inegável neste Brasileirão. É fato que, com o transcorrer dos jogos, o número de concorrentes tende a cair. Nesta rodada mesmo, dois times já passaram a ter uma volta olímpica como objetivo distante. Todavia, se o critério para considerar um favorito entre Palmeiras, São Paulo, Atlético-MG e Flamengo for a regularidade, ninguém poderia sair na frente.

O Alviverde paulista é exemplo forte disso. Contra o Goiás, quando passou a jogar no 3-4-1-2, voltou a se impor como legitimo líder do Brasileirão, com direito a show de Obina. Porém, no clássico de ontem contra o Corinthians, parecia que aquele Palmeiras havia perdido a viagem para Presidente Prudente. Os mesmos problemas de criação de jogadas que causaram as derrotas contra Flamengo e Santo André fizeram Muricy Ramalho sofrer.

Apesar dos pesares, o empate é algo a ser comemorado, sim, pelo torcedor palmeirense. Enfrentar De Federico e Ronaldo em tarde inspirada já é difícil. Num calor intenso e com um jogador a menos fica pior ainda. Foram necessários lances de bola parada para surgirem heróis improváveis: Figueroa nos cruzamentos, Danilo e Maurício nas finalizações de cabeça.

Outro dependente das jogadas de bola parada parecia ser o São Paulo. Diante do Inter, conseguiram o gol com Washington num escanteio, e depois lotaram a própria zona de defesa para administrar o resultado. Nada que seja condenável, mas se Ricardo Gomes quer ser campeão, precisa mostrar um repertório mais variado, para o caso de jogos onde o jogo aéreo não funcione.

Contra o Barueri, é bem verdade que a intensidade do jogo ofensivo Tricolor foi bem maior. Só não venceram por uma margem de gols maior por falta de precisão nas finalizações de Washington. Mas a bola aérea ainda era um recurso utilizado à exaustão. O próprio gol da vitória, de Jorge Wagner, surgiu de um cruzamento de Hernanes. Porém, de qualquer forma, fato é que o São Paulo encostou de vez líder e arquirrival.

Mas para não perder o foco dos times imprevisíveis, basta lembrar do Galo mineiro. Num jogo, eles caem diante do ex-lanterna Fluminense. No outro, calam o Serra Dourada contra o bom elenco do Goiás. Por incrível que pareça, foi mais fácil vencer em Goiânia, pois o desespero do adversário criou os contra-ataques que não apareceram no Maracanã. O Atlético também está vivo na briga, mas também precisa ampliar o arsenal de jogadas.

Indo pelo caminho oposto, para alegria da nação rubro-negra, está o Flamengo. Se contra o Barueri sentiram falta de Petkovic, contra o Santos ele não foi tão necessário. Adriano quase se bastou sozinho, tendo feito o gol e quase ampliando na segunda etapa. O herói da noite mesmo foi Bruno, ao pegar dois pênaltis, mas saber que é possível vencer sem Pet foi ainda mais animador.

Levando pelo mínimo de lógica que é possível considerar, estes são os quatro candidatos remanescentes ao título. Matematicamente, seria justo lembrar também do Inter. Só que o time de Mário Sérgio desce a ladeira, tendo decepcionado contra o São Paulo, e fazendo de Jefferson o herói botafoguense no Beira-Rio ontem. Uma triste exceção a irregularidade, pois estão regularmente perdendo rendimento.

Ao Cruzeiro, o objetivo da glória máxima parece igualmente complicado, pois existe um hiato de sete pontos. Mas o time de Adilson Batista é campeão quando se fala em inconstância num jogo só. Fizeram um primeiro tempo perfeito contra o Fluminense, para permitir uma virada incrível no segundo. Muito embora os méritos para Cuca sejam merecidos pela felicidade nas alterações que mudaram a cara do time, cada vez mais vivo na luta pela permanência.

Quem quiser se basear no elenco ou nos próximos adversários de cada um para buscar um favorito pode até achar um escolhido para apostar. Só que neste Brasileirão 2009, a única verdade absoluta é a que diz que tudo é imprevisível, tanto em cima quanto embaixo.

Super reprise

25/10/2009 21:37

Gallardo marcando em Abbondanzieri após cobrança de falta. Palermo anotando em Vega de fora da área com sua miraculosa perna esquerda. Lhe parece familiar? Pois é quase um flashback do último Superclásico. Apenas inverta a ordem dos gols e do mando de campo para ver uma situação idêntica a de Abril deste ano. E outra vez, o empate de 1 x 1 não agrada ninguém.

Contudo, nem todas as similaridades decepcionam. Ambas as equipes mostravam desempenhos pífios até o dia do grande duelo, tal qual no Clausura. Mesmo assim, a hinchada Millonária fez questão de lotar o Monumental de gente e esperança, igualmente ao que aconteceu com os Xeneizes em La Bombonera.

De modo que não havia como não ser empurrado pelo incentivo das arquibancadas, retribuindo com um belo primeiro tempo. O time de Astrada não só atacou com mais velocidade e objetividade, como também anulou as armas ofensivas de Basile. Insua e Monzon pararam em Domingo e Ferrari. Tampouco Riquelme pode contra Almeyda, enquanto Ibarra nem precisou de muita atenção.

Alias, as laterais do Boca foram o caminho das pedras para os anfitriões dominarem as ações lá na frente. A celebração não saiu no primeiro chute de Domingo. Nem mesmo no pênalti (errôneamente marcado) cobrado por Ortega e defendido por Pato. Mas quando veio o tiro livre próximo a área, todos sabiam no que ia dar. Afinal, Gallardo na batida e Abbondanzieri sobre as traves é certeza de gol.

Eis que os primeiros 45 minutos foram só 1 x 0. Azar do River, pois se complicou 55 segundos depois da saída dos vestiários com a expulsão de Villagra. Nem houve tempo para o Boca aproveitar a vantagem numérica, pois Cáceres foi (mal) expulso logo após. Todavia, era notável que o espaço deixado daria alma nova aos visitantes.

Gaitan soube muito bem aproveitar isso. Dele saiu o lançamento para a dominada de Riquelme, que de calcanhar serviu Palermo na entrada da área. Uma vez mais, o gol Xeneize num Super precisou sair do artilheiro e ídolo maior.

Depois do empate, o Boca continuou com maior volume de jogo, embora não conseguisse transforma-las em tentos, muito disso graças a Daniel Vega. O River também teve o grito de gol preso na garganta no chute de Abelairas na trave, mas o empate terminou por ser inevitável. Incrívelmente, no mesmo desenho do que foi Boca 1×1 River no dia 19 de Abril.

Entretanto, será mesmo ‘incrível’ que tenham repetido as performances e o placar do último clássico? Se há quem ache isso, não deveria.

No River nada mudou além dos jogadores e do técnico já conhecido pelos millonários. No Boca, técnico novo também, mas muitos reforços. Só que a forma de jogar e a dependência do lampejo de talento para vencer continuam iguais, piorando com o fato da defesa, ainda mais insegura.

O próprio fato de precisar sempre de Palermo e Gallardo para tirar o zero do placar deveria incomodar Basile e Astrada. Do contrário, continuarão sem chegar a lugar algum no Apertura, cada vez mais longe da Libertadores 2010.

Um Superclásico tentando se impor

24/10/2009 21:08

O jogo regido pela emoção, cada dia mais distante da razão. Capaz de congelar a atenção da Argentina. Um duelo que vale mais do que qualquer Copa. Todas são belas definições para o Superclásico, mas se prender só a elas é fugir da realidade, que diz que Boca Juniors e River Plate podem até mexer com o sentimento dos hinchas, mas irão mesmo buscar a auto-afirmação amanhã, em Nuñez.

Algo que, para os Xeneizes, está bem mais próximo no caso de triunfar em terras inimigas. Chega com moral de vencer os três últimos jogos, contando com belas atuações dos homens de frente: Roman, Gaitan e Palermo. Definitivamente uma calmaria para Coco Basile, técnico que chegou a deixar seu cargo a disposição.

Do lado Millonário, apenas uma vitória em nove partidas, exatamente do mesmo jeito que no ano passado. Ignorar essa má campanha do elenco do River não seria sábio, mas há de se admitir que o jeito de jogar do time mudou após a entrada de Leo Astrada. Ainda não venceu, porém, nada mal se a primeira glória fosse num Super.

Para tentar descobrir o destino do 324º duelo entre River x Boca, uma análise tática.

River Plate: Vega; Ferrari, Cabral, Sánchez e Villagra; Almeyda, Domingo, Abelairas e Gallardo; Ortega e Buonanotte.

Boca Juniors: Abbondanzieri; Ibarra, Cáceres, Paletta e Monzón; Battaglia (Medel), Rosada, Federico Insúa e Riquelme; Nicolás Gaitán e Palermo.

O time de Astrada mostra suas diferenças já na escalação. Decidiu por jogar sem uma referência de área, já que Fabbiani não mostrou até hoje a que veio. Além disso, se fortaleceu consideravelmente na defesa de forma incrível, pois ninguém achou que o ex-atleta Almeyda fosse ajudar tanto na segurança da zaga Millonária.

Quanto aos 11 de Basile, ele tenta criar uma escalação "de memória" desde a pré-temporada. Contudo, sofre com o problema das lesões, que incomodam Riquelme e Battaglia e deixaram Morel e Mouche fora de combate. Desde a saída de Forlin para o Espanyol, a zaga vem sofrendo com erros de segurança e lentidão para enfrentar contra-ataques, mas o ataque vai bem, aproveitando boa fase de Riquelme e Palermo.

Ainda assim, não seria espantoso se o ataque do River tiver o melhor aproveitamento. Ele é composto de atacantes rápidos e criativos, batendo de frente no ponto fraco Xeneize. É claro que Roman, El Loco e Gaitán são melhores tecnicamente, e enfrentam uma dupla de zaga que ainda é falha, mas são mais inconstantes do que Ortega, Buonanotte e Gallardo, esse último especialista em clássicos.

Na guerra do meio-campo, entretanto, a vantagem tende a ser do Boca. Domingo, Almeyda e Abelairas devem tentar parar Riquelme numa marcação por zona. Só que mesmo obtendo sucesso, Basile ainda contará com Insúa e Battaglia para dar apoio, além dos descidas de Gaitán e das subidas de Monzón, enquanto os meias de Nuñez não contam com a mesma força para atacar.

Em suma, apesar do bom momento do Boca Juniors, creio que o resultado mais provável no estádio do River Plate será o empate.

Contudo, estes são os aspectos da razão falando num jogo que, indiscutívelmente, também anda lado a lado com a emoção.

Posso citar Astrada, quando disse que "mesmo com Boca e River longe da ponta, será um clássico jogado na mesma intensidade de sempre". Ou também Basile, comentando que "esses clássicos são distintos de tudo". Mas prefiro destacar Iarley, protagonista do Super do Apertura 2003.

"Cada dividida, cada carrinho, cada jogada é disputada como se fosse a última da carreira, já que todos sentem a cobrança e a pressão passada pelo torcedor nas arquibancadas". Então que venha o Superclásico!

Comentário dos leitores

Data 16/04/2011

De samara

Assunto meu time ecorinthias

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o corinthias é o time mais bom do mundo se vc torcer para outro time mude para esse que vc vai se sentir melhor

Data 26/11/2010

De flavia laryssa do nascimento martins

Assunto corinthias

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eu sou corinthiana e naô tenho vergonha de ser

Data 09/01/2009

De Rodrigo

Assunto BOCA recusou proposta do Corinthians pra amistos?

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"BOCA recusou proposta do Corinthians pra amistos de apresentação do elenco"
Tão com medo é Argentino? Só pq o Ronaldão tá no elenco agora?
kkkk
Pq eles recusaram?
FLW!! Abraço!

Data 08/10/2008

De Rodrigo

Assunto çÁbio da semana

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kkkkkkkkkkkk

Já que ele falou isso depois da derrota de 4 X 2 pro figueirense, Vai ver ele tava querendo continuar de 4 !!!! Vcs num entendem a posição dele... uhauhauauhau

Vasco tá na merda mesmo!!

Data 06/10/2008

De Anderson Carioca

Assunto Erros de grámática

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Se o Santista Flávio escreveu na coluna dele "Porém, o gol-relâmpago do Peixe desartodoou a defesa do Furacão" eu posso escrever conhecidencia, tendo em vista que mesmo que ele escrevesse "desatordoou" que é a forma correta, a aplicação do verbo seria errada, já que desatordoar é tirar o atordoamento.

Data 06/10/2008

De Anderson Carioca

Assunto Flu x Vasco

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Alguém de vocês já viu que dia é Fluminense x Vasco?
Dia 2 de Novemro, finados.
Conhecidencia ? talvez...

Data 03/10/2008

De Anderson Carioca

Assunto Hamilton

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O Hamilton pode ser mais idiota que o Senna, mas pega uma gostosa do pussycat dolls, o senna comia a galisteu
pensem nisso

Data 02/10/2008

De Rodrigo

Assunto SOM

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Pessoal, no último programa o som tava perfeito!! tenta sempre deixar daquele jeito einh!!

Flw!!!

Data 01/10/2008

De Rodrigo

Assunto UEFA

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Pooo... Nem teve a transmissão né? Tive que ficar ouvindo a Milly Lacombe falando merda mesmo... =/ kkkkkk