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F1 em nostalgia

19/01/2009 15:24

Isso ai!

Para nossa felicidade, a F1 deu mais um passo para trás. Não estou sendo irônico. Quando se trata de esporte, a tecnologia tem que pensar duas vezes antes de meter o bedelho.

As críticas pesadas de que os carros estariam cada vez mais eletrônicos e menos mecânicos fizeram com que a organização do maior campeonato de automobilismo do mundo repensasse o regulamento, e desde então, as corridas estão recheadas de emoção, sem perder na velocidade.

Para 2009, os carros sofreram uma “limpeza aerodinâmica”. Não são mais permitidos apêndices, dessa forma as dimensões das asas, dianteira e traseira, foram repensadas. Além disso, os pneus slick (lisos) estão de volta. Eles foram abolidos da categoria em 1997, e sua volta esquentou o debate entre os pilotos.

Fernando Alonso gostou do novo desafio: “Os carros têm que ser pilotados de um único jeito, com mais dificuldades do que nunca", enquanto Sebastian Vettel prefere aguardar o início da temporada para fazer uma análise: “No momento é difícil fazer uma leitura apropriada. É claro que será desafiador pelo fato de que em 2009 a aderência será maior, especialmente em baixa velocidade, mas ao mesmo tempo com menos carga aerodinâmica. Teremos de esperar e ver”.

As principais equipes já apresentaram seus carros, e Felipe massa já fez testes com a F60, e confirmou que os carros estão menos eletrônicos “Parece até que voltamos ao ano de 1995”, disse o piloto brasileiro. Além das adaptações, a crise econômica é outro fator que contribui para a demora na apresentação das equipes de menos tradição na Fórmula 1.


Desenho do carro pilotado por Felipe Massa nos primeiros testes em 2009. Já com os pneus lisos e as asas modificadas.

 

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Prêmio para a melhor preparação

09/12/2008 12:51

 

Antes de começar a última rodada do Brasileirão tanto os torcedores do São Paulo, quanto os do Grêmio ainda não sabiam que fim dariam para os foguetes fincados no quintal. A taça de campeão estava mais próxima das mãos tricolores paulistas, mas uma combinação simples de resultado passaria o título para os gaúchos.

Enquanto isso torcedores do Vasco, Náutico, Figueirense e Atlético Paranaense recorriam às divindades para que seus times continuassem na elite do futebol brasileiro. Em pior situação, os torcedores cruzmaltinos tiveram a chance de comparecer ao estádio para apoiar a equipe na luta contra o rebaixamento.

O melhor campeonato da era dos pontos corridos foi decidido na última rodada, tanto na parte de cima, quanto na parte de baixo da tabela, dando esperanças aos defensores do mata-mata de que é possível assistir um bom campeonato no formato europeu. E foi nesse cenário que o São Paulo se tornou hexacampeão brasileiro, o clube que mais vezes levantou a taça. O esforço do Grêmio para ganhar do Atlético Mineiro foi inútil, já que a vitória de 1x0 do tricolor paulista sobre o Goiás (com gol ilegal) era o bastante para levar o título para São Paulo.

Na outra ponta da tabela completaram a lista dos rebaixados o Vasco e o Figueirense. O primeiro não conseguiu sequer vencer em casa o Vitória, já o segundo fez o que pode e virou para cima do Internacional, mas não foi capaz de evitar a queda para a Série B.

O torcedor mais observador consegue perceber que o campeonato premiou o time de melhor planejamento e de maior receita, e derrubou quem enfrentou problemas políticos e não se preparou da maneira correta.

Os destaques individuais foram para os técnicos. Muricy se consolidou como o maior técnico da era dos pontos corridos e Celso Roth voltou a fazer um bom trabalho, lutando pelo título com uma equipe desacreditada no início da competição. Além disso, alguns jovens jogadores como Ramires, Keirrison, Renan Oliveira, Marquinhos e Rafael Carioca e aparecem como futuras atrações do ano que vem. É o futebol voltando a envolver com tudo os brasileiros.

 

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SP-JD

15/10/2008 21:32

Não é um erro de digitação. Na verdade, tá mais pra um erro de ética.

Mas não consigo ficar calado depois de ver que quatro jogadores do Grêmio foram suspensos pelo STJD, sendo que dois deles praticamente até o fim do campeonato. São eles: Rever (3 jogos), Tcheco (2 jogos), Morales (8 jogos) e Léo (120 dias).

De cabeça me recordo do lance que envolve o zagueiro Réver, e achei a punição mais que justa. Mas o que eu quero dizer é que em lances MUITO parecidos, Diego Souza e Kléber, do Palmeiras, foram absolvidos.

Aliás, o que o Diego Souza bateu nos jogadores do Cruzeiro, principalmente o Fabrício, e o Kléber bateu nos do Galo, foi uma barbaridade.

Isso vei em boa hora para ilustrar o que disse Fabrício, na semanas atrás.

É no mínimo suspeito.

To doido pra ver o jogo entre Palmeiras e Grêmio.

Só espero que não aconteça como em 2005, e que o vencedor seja, de fato, o melhor.

 

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Quem virou galinha?

13/10/2008 11:11

Dessa vez o urubu virou galinha e levou uma encarcada do Galo.

Márcio Braga já festejava o hexa, como festejou a saida de Joel Santana, e perdeu novamente um jogo que já dava como ganho.

Renan Oliveira mostrou o que a estrutura da Cidade do Galo pode fazer com os jovens atletas e acabou com o jogo, fazendo um gol e participando da jogada de outro.

A vitória veio logo após a saída dos cachaceiros. Não é coincidência. Lenílson seria o titular no lugar de Pedro Paulo, caso ainda estivesse no time. E foi justamente o Pedro que abriu espaço jogando em cima do Leo Moura. Apesar de não ser um atacante virtuoso, ele foi inteligente e obedeceu as instruções do técnico Marcelo Oliveira, que torceu a prancheta do Caio Júnior sem dó.

Primeiro escalou Renan Oliveira na função que o consagrou (como maior promessa dos últimos anos) na base e na seleção sub-18, como meia armador, deixando o veterano Pet no banco. Toró, que foi escalado para marcar o meia sérvio, ficou perdido em campo e o Renanzinho atuou com liberdade. Além disso a entrada de Pedro Paulo na ponta esquerda matou a única jogada do Flamengo, que seria com Leo Moura.

3x0 foi pouco. O time do Galo ainda perdeu no mínimo três oportunidades claras de gol.

Os salários ainda não foram pagos, pois é preciso assinatura do presidente para tal, no entanto o time se mostrou profissional pela primeira vez no ano. Vamos ver até quando isso vai durar.

O Galo vai com moral para o clássico contra o Cruzeiro.

 Já o Mengão vai ter que suar a camisa para chegar à Libertadores.  O time é limitado e precisa ter conciência disso. Aí sim vai conquistar a vaga: na raça.

Além de conquistar a vaga, o Fla terá de conquistar a torcida também. 81 mil sairam do Maraca com três gols do Galo na cabeça.

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Enfim, raça!

08/10/2008 14:32

Demorou, mas uma equipe, com a bola nos pés, demonstrou raça com a amarelinha!

Mais que um 9x0 em cima do fraco time de Cuba, a seleção brasileira de futsal deu raça. Dividiu todas as bolas e correu bastante. Até Falcão, com toda sua fama de craque firuleiro, dividiu com os cubanos e correu bastante. Inclusive em um lance correu para ajudar a defesa num contra-ataque que poderia resultar no gol de honra cubano (convenhamos, é difícil para um craque voltar pra marcar quando o placar está 7x0 à favor de sua equipe).

Nunca fui admirador do Falcão, sempre achei o Manoel Tobias muito mais jogador, mais efetivo. Mas a vontade dele de vencer esse mundial tá sendo muito legal.

Aspas pra ele:

"A equipe está beirando a perfeição na parte física, tática e técnica"

 

Sorte pra ele e para toda a seleção.

 

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Fabrício rasga o verbo

07/10/2008 00:42

Muito impressiona saber que, a maioria dos trabalhadores relacionados ao futebol, esquece que, acima de tudo, está trabalhando e que deve respeitar tanto a si próprio quanto ao colega de trabalho. Foi nesse ponto que o volante cruzeirense, Fabrício, tocou em entrevista, chamando atenção de quem ouviu.

O jogador rasgou o verbo e afirmou que muitos jogadores vão no lance para machucar mesmo, às vezes a mando de seus treinadores. “A gente sabe quando um colega seu acerta sem querer, não foi intencional. Mas o que aconteceu ontem foi um absurdo.” Fabrício se referia ao lance que o tirou dos gramados por um mês, onde, no jogo contra o Sport, um jogador pisou em sua panturrilha, lesionando os ligamentos do joelho.

Segundo o atleta, o juiz Carlos Eugênio Simon ainda chegou a dizer: “Para de chorar que não foi pra isso tudo.” Ele, que deveria punir o autor da infração, ainda o protege indiretamente. Tomado por emoção, Fabrício fez acusações sérias sobre a arbitragem indicando uma possível diferença de tratamento para times do eixo Rio-São Paulo.

Ainda no jogo contra o Sport, Ramirez foi acertado várias vezes no tornozelo direito, onde estava machucado. No jogo anterior contra o Palmeiras, a situação foi a mesma. As acusações nos levam a crer que, além de mandar bater mesmo, os treinadores ainda selecionam os jogadores que estão machucados, ou possuem alguma lesão crônica.

Por algumas vezes outros técnicos já foram flagrados à beira do gramado incitando seus jogadores a fazerem jogadas desleais. Nos casos mais famosos, Geninho, Felipão e Joel carregaram por algum tempo o estigma de treinadores de vale-tudo.

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Perdeu playboy

28/09/2008 22:00

E ainda fudeu com o Massa.

Nelsinho além de não fazer nada, ainda bate e acaba com a corrida do Felipe.

Cá pra nós, rapaz. É muito mais difícil correr longe da sombra feita pelas asas do papaizinho, não é?

Após entrar nos boxes mais cedo por conta do safety car oriundo da batida de Nelson Piquet, Felipe saiu com a mangueira de combustível acoplada, por erro da ferrari. Sendo assim, perdeu tempo, foi penalizado e terminou sem pontuar.

 


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Sessão da tarde

28/09/2008 21:54

Esse filme já passou várias vezes. Todo mundo já viu. O final é previsível.

Começa com atraso de salários, depois vêm os problemas políticos, o presidente renuncia e a desordem está feita. Foi assim com Grêmio, Palmeiras, Corinthians e o final foi a queda para a série B. O Galo está encaminhando para isso.

O desempenho dentro de campo dispensa comentários, negativamente. E a história nos diz que os problemas extra-campo estão estritamente ligados a isso. Principalmente quando se trata de um time que oscila muito, o que pode indicar uma falta de estrutura acabando com a tranqüilidade de qualquer equipe.

Dentre os possíveis presidentes, nenhum é capaz de mudar o final desse filme. O velho Alexandre Kalil, conhecido e admirado (por alguns) pela torcida atleticana, é muito passional e não é capaz de repetir os feitos de seu pai Elias Kalil, que montou o último timaço do Atlético. Sérgio Bias Fortes promete ser o presidente que os atleticanos pediram a Deus, mas por trás ele defende Ricardo Guimarães e prometeu a Afonso Paulino cargo de confiança, aroma de manipulação no ar.

Um clube de futebol hoje em dia é uma empresa. Empresa não sobrevive sem sócio. Enquanto não houver um plano de sócio-torcedor, com direito a voto, será muito difícil para o Atlético se reestruturar. Clubes como Grêmio e Inter só puderam manter estabilidade após implementação de projetos desse tipo. O sócio-torcedor é um sucesso em clubes de menor tradição, como o xará do Paraná, onde mais de 10 mil torcedores contribuem ativamente com o clube e já trás resultados. Alguém tem dúvida que, caso fosse adotado o sócio torcedor no Atlético, as cotas seriam vendidas como água?

Brasileiro é tudo viciado em futebol. O cara vende a  mulher mas não vende a blusa autografada pelo Pelé.

Sobra paixão, falta razão. Ou sobra ganância, falta poupança.


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