Clássicos na terra da rainha

10/05/2009 14:27

Com um triunfo de 2x0 sobre o rival local Manchester City, o Manchester United caminha a passos largos rumo ao tricampeonato inglês, e aproveita pra mostrar ao mundo a força que o consolida como favorito ao titulo da Uefa Champions League.

Uma defesa sólida e Cristiano Ronaldo em fase goleadora. Curiosamente, essas eram as mesmas armas que o time de Old Trafford possuia no ano passado quando bateu o Chelsea em Moscou. Mas se continuam funcionando, porque mudar? O próprio City que o diga, afinal teve grandes dificuldades contra Vidic, Evans, Rafael (que incomodou Robinho pra valer) e companhia. E aos 17, Ronaldo marca de falta e traz a tranquilidade que faltava pra marcação do United ficar ainda mais forte.

E olha que os comandados de Ferguson têm ainda mais qualidades do que as citadas acima, afinal também possuem um dos melhores ataques do mundo. Tevez e Berbatov, dois que constantemente lutam pela vaga de titular, hoje foram efetivos jogando juntos, pois foi numa bela assistência do bulgaro que o ex-Boca e Corinthians marcou o segundo gol ainda nos acrescimos da primeira etapa.

Para aumentar a confiança de seu torcedor nos títulos futuros, os Red Devils contam ainda com Wayne Rooney, que nesse clássico entrou apenas no segundo tempo. Junto dele entrou também Paul Scholes no lugar de Cristiano Ronaldo, fato que indignou o astro portugues que ficou o resto da partida reclamando. Só que nem ele pode negar que a entrada dos dois ingleses parou o bom momento que o City vinha atravessando desde o fim do intervalo, fazendo com que a vitória viesse sem problemas.

Meia hora depois na capital Londres, o clássico dos desolados. Tanto Arsenal quanto Chelsea ja tinham sua classificação pra proxima Liga dos Campeões assegurada, mas ambos buscaram hoje se esquecer que já não estão mais na liga atual.

Só que mesmo a dor da eliminação não fez o time de Guus Hiddink mudar sua postura de jogo. Uma postura precavida, permitindo que o adversário tenha mais posse de bola, porém sempre atentos para sair nos contra-ataques rápidos. Eis que os Gunners aproveitaram desse estilo defensivo dos Blues para atacar. Uma pena que Walcott não tem na mira a mesma qualidade que tem na velocidade...

Cabia então ao Chelsea abrir o placar aos 28 minutos. Cabeçada de Alex após lançamento de Drogba. Logo depois viria o gol de Anelka um chute de fora da área, e nada dos anfitriões reagirem. Ao contrário, pois van Persie também não estava num dia inspirado.

É provável que Arsene Wenger tenha tentado argumentar com seu time nos vestiários para que essa situação mudasse, mas Kono Touré fez com que a situação se complicasse ainda mais depois de seu gol contra aos 3 minutos da etapa final. O técnico frances dos Gunners tentou agir colocando Bendtner, Adebayor e Denilson. Começaria ali a chuva de bolas alçadas na área dos visitantes, e numa delas Bendtner diminuiu a desvantagem. Parecia que o Arsenal mudaria a cara do clássico londrino, mas Petr Cech não deixou nem pensamento entrar no gol que defendia.

E adivinhem só como o Chelsea sacramentaria a goleada? Num contra-ataque.

Malouda ficou de frente com o goleiro Fabianski mas errou o chute. No rebote sem ângulo, Anelka mandou na trave, mas a sobra veio pra Malouda se redimir e fechar o caixão dos locais. 4x1, placar final que permite aos Blues que sonhem com uma vaga direta na UCL em caso de vacilo do Liverpool. Quanto aos donos do Emirates Stadium, nos vemos em Julho.

Voltar

Comentários

Nenhum comentário foi encontrado.