Pesadelo atleticano reprisado

26/04/2009 21:26

Com o perdão dos torcedores do Galo vingador, mas pelo terceiro ano seguido temos a confirmação do campeão mineiro logo no primeiro jogo. E pela segunda vez ele veste azul e sorri com 5 gols.

Logo quando a escalação do Atlético foi divulgada houve o temor de seus torcedores pela retranca montada por Emerson Leão. Só que o esquema de 4 volantes vinha funcionando bem no primeiro tempo, pois Marcio Araujo, Rafael Miranda, Renan e Carlos Alberto protegeram bem sua defesa e de quebra o Galo ainda conseguia bons contraataques na velocidade de Diego Tardelli. A Raposa atacava quando Wagner fazia isso possível, já que Ramires não fez um bom primeiro tempo.

Eram os alvinegros que pareciam mais próximos de abrir o placar. Porém, 1 minuto após uma cabeçada de Leandro Almeida incrivelmente defendido por Fábio, o contraataque era cruzeirense e terminou no gol de Kleber. A comemoração, que lembrou a de Tevez na Libertadores 2004 foi infeliz e justamente punida com cartão amarelo. Por sorte os atleticanos não caíram na provocação.

Pra segunda etapa, Leão tentou partir pra cima colocando o seu Kleber no lugar de Marcio Araujo. Só que um meio-campo menos povoado era tudo que o Cruzeiro queria. Somando isso ao nervosismo atleticano na saída de bola tivemos uma pressão cruzeirense bastante intensa, e num lance idêntico ao de Leandro Almeida no primeiro tempo, Leonardo Silva teve sorte diferente e conseguiu marcar. O mesmo zagueirão ex-Vitória marcou o terceiro gol em outra cabeçada. Dali pra frente não dava mais pra evitar os gritos de "É Campeão!" e "Olé!" da torcida da Raposa.

Assim como também parecia inevitável a goleada quando Renan foi expulso depois de falta dura em cima de Ramires. Os golpes de misercórdia foram dados por Jonathan: aos 33 depois de bela triangulação com Soares e Ramires e aos 41, quando o lateral recebeu ótimo lançamento e a toda velocidade chegou ao gol de Juninho e mandou pra rede.

Verdade que a disparidade técnica entre os dois times é menor se comparada a do ano passado, mas ainda assim não permite nem ao atleticano mais fervoroso acreditar que a virada seja possível. Ainda mais porque o Atletico não terá Renan nem Leandro Almeida, ambos expulsos na final de hoje.

De modo que já podemos parabenizar o Cruzeiro do ótimo técnico Adilson Batista, não só pelo bicampeonato, mas por conquistar tranquilidade e motivação rumo as oitavas-de-final da Libertadores. Dale Raposa!

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