Se disfrutan como pocos

06/01/2009 19:48

Esse texto traduzido foi retirado do blog "Solo Boca", do domínio "clarin.com". Foi postado 2 dias após o título argentino do Boca no triangular final do Apertura 2008. Clique aqui para ir até o blog

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A você -peregrino de tantos estádios com o coração ja calejado por tantas emoções- te conto que este é um dos títulos mais merecidos entre os 18 conquistados pelo Boca na última década.

Reveja os sobrenomes dos 10 que terminaram no campo. Pense que Ayala era o 4° goleiro faz cinco meses, Roncaglia tinha quatro zagueiros em sua frente pela títularidade, Viatri esperava sua vez atrás de dois "noves"... Lembre que no último ataque faltavam vértices do quadrado ofensivo: Riquelme, Dátolo, Palacio e Palermo. E observe, com discrição, que os adversários estão golpeados, atonitos: nem sequer festeja o San Lorenzo, que com este resultado escapa da sempre esquiva repescagem da Libertadores.

E a você -garoto de escola primária, jovem que parece alto de tanto agrandar-se por ser boquense- te dou, graças a uma tarefa de investigação jornalística, um furo. A volta de Bianchi? Não, isso todos já sabem. A volta de Palermo? Ainda falta tempo. A contratação de um goleiro? Depois falamos disso. A notícia é que, esta noite, vão te presentear com uma camisa do Boca.

Contente, né? Comemoraste como no gol de Chavez. Não diga que te contei pois vai me desmoralizar com minhas fontes, mas está confirmado: quando abrir esse pacote meio quadrado, ao pé da pequena árvore de natal, se encontrará com a Azul e Ouro, essa que usam seus ídolos, aqueles que vês pela televisão.

Não a original, essa custa 200 ou mais... Em alguns anos perceberá que os Papais Noeis daqui somos emergentes, em vías de desenvolvimento. Mesmo assim esta linda como todas as do Boca (até essa amarela que usaram contra o Tigre por superstição).

Use ela pra dormir se quiser e sonhe que morde como Battaglia, um leão no meio-campo; que sai da defesa como Ibarra ou Morel e que se impõe como Riquelme, nosso craque. E amanha, enquanto as mãos hábeis de sua mãe preparam o almoço natalino, cabeceie no seu quarto, se projete por um paso, finja que marcou um gol e comemore forte, beijando o escudinho, pois és campeão outra vez.

 

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