Hijos nuestros mismo en Nuñez

20/10/2008 21:48

O Boca segue 8 pontos longe do líder San Lorenzo, o River só briga pelo título se virarmos a tabela de ponta-cabeça, e alias mesmo assim ainda correria o risco de ser vice pro Central. Então como os dois maiores clubes da Argentina poderiam fazer pra chamar a atenção? O Superclasico!

 

Antes do jogo era difícil apontar um favorito, pois as duas equipes estavam em crise. Os xeneizes vinham de 3 derrotas seguidas no Apertura, sendo 2 em La Bombonera, e a outra por 4x0 pro modesto Godoy Cruz. Os millonarios só tinham conseguido uma vitória em 9 jogos, e essa foi conquistada em cima de um Rosário Central que está tão mal como o time de Nuñez.

Mas tinha o tal tabu 5 anos sem que o Boca Juniors conseguisse 3 pontos no maior estádio argentino jogando o Super. Pois essa marca foi pro espaço, assim como a paciência do torcedor gallina com seu time e com seu treinador, Diego Simeone.

 

Só que justiça seja feita, o primeiro tempo tinha mais pinta de que fosse sair um gol dos donos da casa. Eles tiveram as chances mais perigosas, conseguiram até uma bola na trave num chute do lateral Villagra, só que bola Na Trave! não altera o placar, como diria Samuel Rosa. Nessa etapa o Boca só se preocupava em manter a posse de bola, o que no inicio eu achei covardia, mas depois eu pude ver que era o melhor pra frear o ímpeto ofensivo do River.

 

O segundo tempo já foi mais cheio de emoção, embora ela tenha vindo de maneira errada. Normalmente a punição dada por reclamação ostensiva é um cartão amarelo, porém o “notável” árbitro Hector Baldassi (flamenguistas não deixam mentir sobre ele) expulsa o lateral-direito xeneize. Formou-se então uma avenida para que Villagra e Abelairas pudessem aproveitar até mais ou menos 20 do segundo tempo, quando Ischia colocou Calvo em campo no lugar do apagado Gaitan.

Sorte que antes disso, aos 15 minutos, Riquelme cobra a falta na cabeça de Viatri, e o substituto de Palermo poe a bola no ângulo de Ojeda. Depois do gol as duas equipes ainda tiveram várias oportunidades, mas o resultado foi mesmo 1x0.

A imprensa argentina tratou de exaltar Roman pela vitória, dizendo que ele voltou ao seu velho ritmo, mas eu como crítico tenho que dizer que falta muito ainda para o Diez do Boca. Fato é que no segundo tempo ele foi responsável por ótimas chances de gol, além da própria assistência que ele deu pro Viatri, mas toda calma com ele agora é necessária. Não vamos esquecer que por causa dele se instaurou um Cabaret versão II na Casa Amarilla por conta da briga dele contra Caranta e Cáceres.

Enfim, que a vitória no Superclásico traga a paz e motivação pra vencer também o Inter na Sulamericana. E como diria Galvão Bueno (ou não): “É muito bom ganhar do River Plate!”

Classificação

Comentários

 

Voltar